Este elemento é vital para muitos dos processos do nosso organismo. 
O magnésio é encontrado nos ossos em uma proporção de 60-65%, nos músculos em 27% e em outros tecidos em aproximadamente 6-7%; 
Também é encontrado no plasma sanguíneo (Aranda et al, 2000). 

 Para que tudo funcione adequadamente, deve estar presente em proporções adequadas na dieta de qualquer indivíduo. 
Entretanto, à medida que a atividade física e mental aumenta, sua contribuição se torna mais necessária. 
De acordo com inúmeros estudos, o magnésio é parte dos nutrientes fundamentais quando se trata de otimizar o desempenho esportivo e garantir a segurança em treinamentos e competições (Martínez-Sanz et al, 2013).

 Mas por que é tão importante para os atletas? 
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) define estas 9 propriedades fundamentais. 

 Aqui nós lhes dizemos o mais importante:

 Contribui para a manutenção de ossos e dentes em condições normais. 
Faz parte, juntamente com outros elementos secundários, da hidroxiapatita, base mineral dos ossos, conferindo-lhes resistência, estabilidade e garantindo sua regeneração e ótimo funcionamento. Também está presente em enzimas vitais para a regeneração óssea.

 Contribui para o equilíbrio eletrolítico, um metabolismo energético normal, o uso de energia no corpo e a redução da fadiga. O nucleotídeo ATP (adenosina trifosfato) é a principal fonte de energia. Baixos níveis de magnésio (hipomagnesemia) estão associados ao aparecimento de câimbras e espasmos musculares, lesões, náuseas, fraqueza, osteoporose, doenças cardíacas, pressão alta, etc.

 Contribui para a divisão celular, síntese de proteínas e funcionamento normal dos músculos, sistema nervoso e função psicológica. 

 O magnésio está presente em mais de 300 enzimas que atuam no corpo de várias maneiras. 
Sem esse oligoelemento, muitos dos processos fisiológicos seriam comprometidos. 

 Sabe-se também que intervém na excitabilidade muscular e neuronal, bem como na estabilidade da membrana celular (Aranda et al., 2000).

Referências bibliográficas:

 -Aranda, P., Planells, E., & Llopis, J. (2000). Magnésio Ars Pharmaceutica, 41, 91-100.

 -Martinez-Sanz, J. M., Urdampilleta, A., & Mielgo-Ayuso, J. (2013). Energia, água e necessidades nutricionais no esporte. Habilidades motoras Jornal europeu do movimento humano, 30, 37-52.

 -Villegas-García, V & Zamora-Navarro, S. (1991). Necessidades nutricionais em atletas. Arquivos da medicina esportiva, 30, 169-179.