7 de mai. de 2025

Mais um pouquinho da minha História






 Tudo começou na época do vestibular, quando fiz cursinho para prestar Fisioterapia para, no futuro, trabalhar com as crianças da AACD. 

Essa faculdade ainda não era reconhecida e o curso acontecia só na USP, com pouquíssimas vagas.

Para não ficar na dependência dessa vaga, nas faculdades particulares prestei para Medicina.

No mesmo dia em que saiu o resultado da USP - onde, graças a Deus, passei - também saiu o resultado da Faculdade de Medicina de Bragança Paulista (na época Faculdade Bandeirante de Medicina), para azar meu, pois meu pai, com a melhor das intenções - afinal, ele queria o melhor para mim - não deixou que eu fizesse a matrícula na USP, para que não fosse "massagista com diploma", e sim médica.

Foi um dia estranho, enquanto todos os calouros choravam de alegria, orgulhosos, eu chorava por ter perdido a minha vaga na USP e por não querer morar longe de casa.

Na semana do trote, por intermédio de uma amiga que havia entrado no curso de Odontologia, também em Bragança, consegui conversar com o Diretor da Odonto e mudei de curso, passando a frequentar a Odontologia na turma noturna (possuía ônibus fretado para levar os alunos todas as noites).

E assim fiz. Gostei do curso, me formei, fiz pós-graduação em Ortodontia; afinal, o meu foco sempre foi trabalhar com as crianças... 

Mas sempre trabalhei com pena de cobrar muito caro.

Em 1986 casei, e no prazo de 4 anos tive os meus 3 filhos. 

Era muito mais prazeroso para mim ficar com meus filhos do que ir atender, porque para mim a família estava em primeiro lugar! 

Enfim, trabalhava bem, mas não havia paixão, só obrigação com o paciente. 

Com isso, aos poucos os pacientes foram diminuindo. 

Quando aparecia algum caso mais difícil, por insegurança, preferia indicar algum colega mais competente, e passei a ser um indicador profissional!

Até que em 1996, tentando melhorar profissionalmente, fui fazer um curso de Prosperidade com o Marcelo Cotrim. 

Quando ele explicava a roda da Fortuna, eu perguntei se deveria colocar como figura uma agenda que representasse muitos pacientes para atender. 

Ele me respondeu com uma outra pergunta:

- Era isso mesmo que eu gostava de fazer?

Então, tive a coragem de mudar o meu caminho!!!


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