26 de fev. de 2013
17 de fev. de 2013
Sintonize-se com seu corpo
Conhecer o bom funcionamento do corpo para manter a saúde em dia é mais prático e barato que curar doenças
Tarsila Moa
Revista Vida Simples – 11/2009
Revista Vida Simples – 11/2009
Neste exato instante, esteja você onde estiver, há uma casa com
seu nome. Você é o único dono. Mas, vez ou outra, perde as chaves da entrada e
fica do lado de fora, vendo apenas a fachada. Essa casa, que abriga suas
lembranças, sentimentos e emoções, é o seu corpo. "Se as paredes
falassem", você saberia de cada coisa...
Pois é, na casa que é seu corpo elas falam. "Estou lentamente digerindo a feijoada", diz o estômago. "Essa ansiedade me deixa acelerada", diz a respiração. "Preciso suar a camisa toda vez que você se expõe demais ao vento", exclama o sistema imunológico. Você pode ouvir essas vozes? Ou faz tempo que delegou sua saúde e bem-estar a médicos, psiquiatras, pais, maridos, mulheres, terapeutas, filhos?
Num mundo regido pelo corre-corre e por estímulos externos, é comum estarmos demasiadamente ocupados, sem energia, sugados pelo trabalho e confusos em desempenhar tantos papéis. Nessa toada, ficamos cegos, surdos e mudos sobre o que acontece dentro de "casa" e só prestamos atenção quando algo vai mal - quando surge uma dor estranha, uma doença.
Por fim, passamos a responsabilidade do nosso corpo aos outros. "Por favor, alguém tome conta de mim!", grita nosso organismo. Quando isso acontece, renunciamos a autonomia, abdicamos de nossa soberania individual e passamos a pertencer totalmente aos poderes e aos seres que nos recuperam. Se você vai ao médico com a queixa de uma doença mas mal consegue relatar como é seu estado normal de saúde, algo vai mal. Se ainda carrega a expectativa de que uma consulta e alguns exames laboratoriais possam dar conta do recado que é, em primeiro lugar, seu, então algo tem que mudar mesmo.
Antes que esse papo soe pesado e cansativo, aí vem a boa notícia: é possível reencontrar as chaves do nosso corpo, tomar posse dele, habitá-lo e nele incorporar a vitalidade, a saúde e a autonomia. O caminho do autocuidado pode ser prazeroso e instigante quando descobrimos possibilidades até então inéditas. E, antes que você dê ouvidos a ele por mal, que tal começar a se conhecer em seu estado sadio, íntegro e equilibrado?
TODOS OS SENTIDOS
"Para começar, faça uso dos cinco sentidos", diz Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esportes da USP. O espelho pode ser parceiro no diálogo com o corpo, ajudando-nos a observar se há algo de diferente, se há manchas, inchaços e anomalias. Os sinais auditivos também falam com a gente: os barulhos do estômago, o nheco-nheco do joelho e o som do coração podem dizer se algo está diferente.
Aliás, você já parou para ouvir sua respiração hoje? É através do contato com a respiração que conseguimos entrar na sintonia do corpo e sentir o que ele está falando através da percepção do ritmo corporal. "É nas pausas que conseguimos escutar o corpo, pois seu ritmo é diferente do ritmo do dia a dia. Por isso é importante se permitir quebrar a rotina para entrar em contato com o ritmo orgânico", diz a terapeuta reichiana Flávia Ferretti, de São Paulo. Conhecido como relógio interno, o intestino é o órgão mais suscetível à mudança de rotina, já que tem hora marcada para funcionar. Às vezes, basta uma viagem curta, uma semana corrida para ele sair dos conformes - e você ficar, literalmente, enfezado. Relaxe, seu reloginho pede tempo para voltar a funcionar como antes.
O tato é um aliado aguçado e íntimo. Coloque olhos nos seus dedos e comece a escanear o corpo para reconhecer o que está diferente, se está mais seco e áspero (pode estar desidratado) ou com algum relevo estranho que possa apontar algum nódulo. O exemplo mais famoso é a campanha de prevenção do câncer de mama, em que as mulheres se apalpam para perceber se há alteração nos seios.
Essa maneira de prevenir doenças é bem antiga, de uma época em que não se tinha tanta tecnologia para se detectar problemas. Tanto é que cheirar, auscultar e tocar são as três medidas básicas da medicina aristotélica, criada pelo filósofo grego Aristóteles por volta de 350 a.C. "Ele olhava e cheirava as fezes dos pacientes para reconhecer os sinais de saúde de cada indivíduo e, a partir disso, elaborar o diagnóstico e a terapêutica", diz Kátia. Isso significa que há muitas formas de perceber o que se passa conosco do lado de dentro. Quer ver? Em vez de assoar o nariz e imediatamente jogar fora o lenço de papel, verifique a cor e a textura do muco: se está transparente e líquido, pode ser um simples resfriado; se está amarelo e espesso, indica uma inflamação.
Outro ponto interessante - você sabe qual seu cheiro natural? Que tal parar de esconder de vez em quando os odores naturais com todo tipo de perfume para enfim perceber como eles se distinguem durante o ciclo menstrual, por exemplo, ou se mudam quando você está nervoso? A ideia não é negligenciar a higiene pessoal, claro, mas incorporar ao dia a dia a investigação do bom (ou mau) funcionamento do que acontece no seu corpo. "É preciso conhecer a normalidade do corpo, ou seja, seu estado de saúde, para distinguir o que está desorganizado", diz Kátia. Nos Estados Unidos, a legislação prevê o uso de vaso sanitário de cor branca para que as pessoas possam observar, sem interferência de outras cores, suas fezes e urina. Isso tem um tanto a ver com o princípio americano de que a responsabilidade pela saúde é de cada indivíduo.
E NASCE A CORPORALIDADE
De acordo com a antroposofia, ciência espiritual criada por Rudolf Steiner, a percepção da saúde e do próprio corpo começa na infância e forma a base de um adulto com boa estrutura física, intelectual e emocional. Importante é o conhecimento do tato, o mais concreto do sentidos, desenvolvido nos primeiros sete anos de vida. "É por meio dele e das qualidades de força, textura, densidade e viscosidade que a criança percebe o mundo externo. Ele funciona como um sensor que define o limite do eu e do mundo", afirma a consultora pedagógica Juliana Achcar. Cabe aos pais e educadores oferecer brincadeiras com objetos que a criança possa apalpar, sentir, apertar, incentivar a subir em árvores, rolar no chão. "Uma criança que teve o tato bem desenvolvido conhece e respeita a própria individualidade e a de todos os seres e tem maior possibilidade de se sentir tranquila e segura quando adulta", diz a pedagoga.
A habilidade para notar seu estado de saúde e doença, dor e prazer, necessidades fisiológicas e saciedade é fundamental. E para isso não tem jeito: a gente aprende de pequeno que tem de escutar os sinais do corpo, sempre, por toda a vida. Lembra aquele papo da vovó para a gente não tomar friagem? O fotógrafo Eduardo Short ouviu direitinho a lição, mas de dentro para fora. Notou que, quando a temperatura cai ou a ansiedade chega, ele vai muito mais vezes ao banheiro. "Normalmente, não é assim. Mas, se eu não estivesse ligado na minha rotina, não seria capaz de interpretar que o frio faz a gente suar menos e a ansiedade me deixa agitado", afirma. Lançar-se no processo de educação corporal é um exercício de longa data - o tempo da nossa vida -, que vai nos deixando cada vez mais afiados para reconhecer o padrão do nosso corpo e as eventuais mudanças que nele acontecem.
O tempo é, sem dúvida, um bom aliado na tarefa de desvendar os sinais do corpo. A ação também. Quando algo o incomoda, a melhor coisa é confiar no que você está sentindo e tomar uma atitude. Bateu uma dor de cabeça? Hoje você experimenta um remédio e observa, amanhã tenta um chazinho e repouso e vê no que dá. "Isso o prepara para saber o que dá certo e o que não funciona, o ajuda a criar seu repertório corporal. Assim, você consegue tomar uma medida mais adequada àquela situação", afirma Ricardo Lucas Pacheco, professor da faculdade de Educação Física e Esportes da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse jogo de erro e acerto também acontece no consultório médico, com a diferença que você se fortalece ao praticar seus cuidados próprios.
CONHEÇA-SE
Estamos sempre interagindo e nos afetando com os fatores externos: o clima, o trânsito, os vizinhos, o chefe, uma música. Tudo isso mexe com a saúde. Não é novidade que as milenares tradições orientais, como a medicina chinesa e a ayurvédica, e algumas linhas modernas, como a bioenergética, entendem o corpo como um organismo vivo e inteiro, que adoece quando a energia deixa de fluir. Por isso exploram o autoconhecimento para lidar com a saúde de forma preventiva e integral, acreditam que é mais fácil, prático e barato preservar a saúde que tratar de doenças. Prescrevem banhos, massagens, dietas, atividades físicas e meditações.
Quanto mais a gente conhece os movimentos corporais, nossas emoções e reações, adquirimos mais vigor para aceitar os altos e baixos da vida. Isso quer dizer que é possível interferir em nosso estado de saúde plena antes que ele interfira em nossa vida na forma de doença. A jornada para dentro de "casa" lembra o enigma da esfinge, que desafiava a todos que passavam por ela com a sentença: "Decifra-me ou devoro-te".
LIVROS
• Exercícios de Bioenergética, Alexander Lowen, Agora
• O Corpo Tem suas Razões, Thérèse Bertherat e Carol Bernstein, Martins Fontes
• Você Pode Curar sua Vida, Louise L. Hay, Best Seller
Pois é, na casa que é seu corpo elas falam. "Estou lentamente digerindo a feijoada", diz o estômago. "Essa ansiedade me deixa acelerada", diz a respiração. "Preciso suar a camisa toda vez que você se expõe demais ao vento", exclama o sistema imunológico. Você pode ouvir essas vozes? Ou faz tempo que delegou sua saúde e bem-estar a médicos, psiquiatras, pais, maridos, mulheres, terapeutas, filhos?
Num mundo regido pelo corre-corre e por estímulos externos, é comum estarmos demasiadamente ocupados, sem energia, sugados pelo trabalho e confusos em desempenhar tantos papéis. Nessa toada, ficamos cegos, surdos e mudos sobre o que acontece dentro de "casa" e só prestamos atenção quando algo vai mal - quando surge uma dor estranha, uma doença.
Por fim, passamos a responsabilidade do nosso corpo aos outros. "Por favor, alguém tome conta de mim!", grita nosso organismo. Quando isso acontece, renunciamos a autonomia, abdicamos de nossa soberania individual e passamos a pertencer totalmente aos poderes e aos seres que nos recuperam. Se você vai ao médico com a queixa de uma doença mas mal consegue relatar como é seu estado normal de saúde, algo vai mal. Se ainda carrega a expectativa de que uma consulta e alguns exames laboratoriais possam dar conta do recado que é, em primeiro lugar, seu, então algo tem que mudar mesmo.
Antes que esse papo soe pesado e cansativo, aí vem a boa notícia: é possível reencontrar as chaves do nosso corpo, tomar posse dele, habitá-lo e nele incorporar a vitalidade, a saúde e a autonomia. O caminho do autocuidado pode ser prazeroso e instigante quando descobrimos possibilidades até então inéditas. E, antes que você dê ouvidos a ele por mal, que tal começar a se conhecer em seu estado sadio, íntegro e equilibrado?
TODOS OS SENTIDOS
"Para começar, faça uso dos cinco sentidos", diz Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esportes da USP. O espelho pode ser parceiro no diálogo com o corpo, ajudando-nos a observar se há algo de diferente, se há manchas, inchaços e anomalias. Os sinais auditivos também falam com a gente: os barulhos do estômago, o nheco-nheco do joelho e o som do coração podem dizer se algo está diferente.
Aliás, você já parou para ouvir sua respiração hoje? É através do contato com a respiração que conseguimos entrar na sintonia do corpo e sentir o que ele está falando através da percepção do ritmo corporal. "É nas pausas que conseguimos escutar o corpo, pois seu ritmo é diferente do ritmo do dia a dia. Por isso é importante se permitir quebrar a rotina para entrar em contato com o ritmo orgânico", diz a terapeuta reichiana Flávia Ferretti, de São Paulo. Conhecido como relógio interno, o intestino é o órgão mais suscetível à mudança de rotina, já que tem hora marcada para funcionar. Às vezes, basta uma viagem curta, uma semana corrida para ele sair dos conformes - e você ficar, literalmente, enfezado. Relaxe, seu reloginho pede tempo para voltar a funcionar como antes.
O tato é um aliado aguçado e íntimo. Coloque olhos nos seus dedos e comece a escanear o corpo para reconhecer o que está diferente, se está mais seco e áspero (pode estar desidratado) ou com algum relevo estranho que possa apontar algum nódulo. O exemplo mais famoso é a campanha de prevenção do câncer de mama, em que as mulheres se apalpam para perceber se há alteração nos seios.
Essa maneira de prevenir doenças é bem antiga, de uma época em que não se tinha tanta tecnologia para se detectar problemas. Tanto é que cheirar, auscultar e tocar são as três medidas básicas da medicina aristotélica, criada pelo filósofo grego Aristóteles por volta de 350 a.C. "Ele olhava e cheirava as fezes dos pacientes para reconhecer os sinais de saúde de cada indivíduo e, a partir disso, elaborar o diagnóstico e a terapêutica", diz Kátia. Isso significa que há muitas formas de perceber o que se passa conosco do lado de dentro. Quer ver? Em vez de assoar o nariz e imediatamente jogar fora o lenço de papel, verifique a cor e a textura do muco: se está transparente e líquido, pode ser um simples resfriado; se está amarelo e espesso, indica uma inflamação.
Outro ponto interessante - você sabe qual seu cheiro natural? Que tal parar de esconder de vez em quando os odores naturais com todo tipo de perfume para enfim perceber como eles se distinguem durante o ciclo menstrual, por exemplo, ou se mudam quando você está nervoso? A ideia não é negligenciar a higiene pessoal, claro, mas incorporar ao dia a dia a investigação do bom (ou mau) funcionamento do que acontece no seu corpo. "É preciso conhecer a normalidade do corpo, ou seja, seu estado de saúde, para distinguir o que está desorganizado", diz Kátia. Nos Estados Unidos, a legislação prevê o uso de vaso sanitário de cor branca para que as pessoas possam observar, sem interferência de outras cores, suas fezes e urina. Isso tem um tanto a ver com o princípio americano de que a responsabilidade pela saúde é de cada indivíduo.
E NASCE A CORPORALIDADE
De acordo com a antroposofia, ciência espiritual criada por Rudolf Steiner, a percepção da saúde e do próprio corpo começa na infância e forma a base de um adulto com boa estrutura física, intelectual e emocional. Importante é o conhecimento do tato, o mais concreto do sentidos, desenvolvido nos primeiros sete anos de vida. "É por meio dele e das qualidades de força, textura, densidade e viscosidade que a criança percebe o mundo externo. Ele funciona como um sensor que define o limite do eu e do mundo", afirma a consultora pedagógica Juliana Achcar. Cabe aos pais e educadores oferecer brincadeiras com objetos que a criança possa apalpar, sentir, apertar, incentivar a subir em árvores, rolar no chão. "Uma criança que teve o tato bem desenvolvido conhece e respeita a própria individualidade e a de todos os seres e tem maior possibilidade de se sentir tranquila e segura quando adulta", diz a pedagoga.
A habilidade para notar seu estado de saúde e doença, dor e prazer, necessidades fisiológicas e saciedade é fundamental. E para isso não tem jeito: a gente aprende de pequeno que tem de escutar os sinais do corpo, sempre, por toda a vida. Lembra aquele papo da vovó para a gente não tomar friagem? O fotógrafo Eduardo Short ouviu direitinho a lição, mas de dentro para fora. Notou que, quando a temperatura cai ou a ansiedade chega, ele vai muito mais vezes ao banheiro. "Normalmente, não é assim. Mas, se eu não estivesse ligado na minha rotina, não seria capaz de interpretar que o frio faz a gente suar menos e a ansiedade me deixa agitado", afirma. Lançar-se no processo de educação corporal é um exercício de longa data - o tempo da nossa vida -, que vai nos deixando cada vez mais afiados para reconhecer o padrão do nosso corpo e as eventuais mudanças que nele acontecem.
O tempo é, sem dúvida, um bom aliado na tarefa de desvendar os sinais do corpo. A ação também. Quando algo o incomoda, a melhor coisa é confiar no que você está sentindo e tomar uma atitude. Bateu uma dor de cabeça? Hoje você experimenta um remédio e observa, amanhã tenta um chazinho e repouso e vê no que dá. "Isso o prepara para saber o que dá certo e o que não funciona, o ajuda a criar seu repertório corporal. Assim, você consegue tomar uma medida mais adequada àquela situação", afirma Ricardo Lucas Pacheco, professor da faculdade de Educação Física e Esportes da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse jogo de erro e acerto também acontece no consultório médico, com a diferença que você se fortalece ao praticar seus cuidados próprios.
CONHEÇA-SE
Estamos sempre interagindo e nos afetando com os fatores externos: o clima, o trânsito, os vizinhos, o chefe, uma música. Tudo isso mexe com a saúde. Não é novidade que as milenares tradições orientais, como a medicina chinesa e a ayurvédica, e algumas linhas modernas, como a bioenergética, entendem o corpo como um organismo vivo e inteiro, que adoece quando a energia deixa de fluir. Por isso exploram o autoconhecimento para lidar com a saúde de forma preventiva e integral, acreditam que é mais fácil, prático e barato preservar a saúde que tratar de doenças. Prescrevem banhos, massagens, dietas, atividades físicas e meditações.
Quanto mais a gente conhece os movimentos corporais, nossas emoções e reações, adquirimos mais vigor para aceitar os altos e baixos da vida. Isso quer dizer que é possível interferir em nosso estado de saúde plena antes que ele interfira em nossa vida na forma de doença. A jornada para dentro de "casa" lembra o enigma da esfinge, que desafiava a todos que passavam por ela com a sentença: "Decifra-me ou devoro-te".
LIVROS
• Exercícios de Bioenergética, Alexander Lowen, Agora
• O Corpo Tem suas Razões, Thérèse Bertherat e Carol Bernstein, Martins Fontes
• Você Pode Curar sua Vida, Louise L. Hay, Best Seller
Neste exato instante, esteja você onde
estiver, há uma casa com seu nome.
Você é o único dono.
Mas, vez ou outra, perde as chaves da entrada
e fica do lado de fora, vendo apenas a fachada.
Essa casa, que abriga suas lembranças,
sentimentos e emoções, é o seu corpo.
"Se as paredes falassem", você
saberia de cada coisa...
Pois é, na casa que é seu corpo elas falam.
Pois é, na casa que é seu corpo elas falam.
"Estou lentamente digerindo a
feijoada", diz o estômago.
"Essa ansiedade me deixa acelerada",
diz a respiração.
"Preciso suar a camisa toda vez que você
se expõe demais ao vento", exclama o sistema imunológico.
Você pode ouvir essas vozes?
Ou faz tempo que delegou sua saúde e bem-estar
aos médicos, psiquiatras, pais, maridos, mulheres, terapeutas, filhos?
Num mundo regido pelo corre-corre e por estímulos externos, é comum estarmos demasiadamente ocupados, sem energia, sugados pelo trabalho e confusos em desempenhar tantos papéis.
Num mundo regido pelo corre-corre e por estímulos externos, é comum estarmos demasiadamente ocupados, sem energia, sugados pelo trabalho e confusos em desempenhar tantos papéis.
Nessa toada, ficamos cegos, surdos e mudos
sobre o que acontece dentro de "casa" e só prestamos atenção quando
algo vai mal - quando surge uma dor estranha, uma doença.
Por fim, passamos a responsabilidade do nosso corpo aos outros.
Por fim, passamos a responsabilidade do nosso corpo aos outros.
"Por favor, alguém tome conta de
mim!", grita nosso organismo.
Quando isso acontece, renunciamos a autonomia,
abdicamos de nossa soberania individual e passamos a pertencer totalmente aos
poderes e aos seres que nos recuperam.
Se você vai ao médico com a queixa de uma
doença mas mal consegue relatar como é seu estado normal de saúde, algo vai
mal.
Se ainda carrega a expectativa de que uma
consulta e alguns exames laboratoriais possam dar conta do recado que é, em
primeiro lugar, seu, então algo tem que mudar mesmo.
Antes que esse papo soe pesado e cansativo, aí vem a boa notícia: é possível reencontrar as chaves do nosso corpo, tomar posse dele, habitá-lo e nele incorporar a vitalidade, a saúde e a autonomia.
Antes que esse papo soe pesado e cansativo, aí vem a boa notícia: é possível reencontrar as chaves do nosso corpo, tomar posse dele, habitá-lo e nele incorporar a vitalidade, a saúde e a autonomia.
O caminho do autocuidado pode ser prazeroso e
instigante quando descobrimos possibilidades até então inéditas.
E, antes que você dê ouvidos a ele por mal,
que tal começar a se conhecer em seu estado sadio, íntegro e equilibrado?
TODOS OS SENTIDOS
TODOS OS SENTIDOS
"Para começar, faça uso dos cinco sentidos", diz Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esportes da USP.
O espelho pode ser parceiro no diálogo com o
corpo, ajudando-nos a observar se há algo de diferente, se há manchas, inchaços
e anomalias.
Os sinais auditivos também falam com a gente:
os barulhos do estômago, o nheco-nheco do joelho e o som do coração podem dizer
se algo está diferente.
Aliás, você já parou para ouvir sua respiração hoje?
Aliás, você já parou para ouvir sua respiração hoje?
É através do contato com a respiração que
conseguimos entrar na sintonia do corpo e sentir o que ele está falando através
da percepção do ritmo corporal.
"É nas pausas que conseguimos escutar o
corpo, pois seu ritmo é diferente do ritmo do dia a dia.
Por isso é importante se permitir quebrar a
rotina para entrar em contato com o ritmo orgânico", diz a terapeuta
reichiana Flávia Ferretti, de São Paulo.
Conhecido como relógio interno, o
intestino é o órgão mais suscetível à mudança de rotina, já que tem hora
marcada para funcionar.
Às vezes, basta uma viagem curta, uma semana corrida
para ele sair dos conformes - e você ficar, literalmente, enfezado.
Relaxe, seu reloginho pede tempo para voltar a
funcionar como antes.
O tato é um aliado aguçado e íntimo.
O tato é um aliado aguçado e íntimo.
Coloque olhos nos seus dedos e comece a
escanear o corpo para reconhecer o que está diferente, se está mais seco e
áspero (pode estar desidratado) ou com algum relevo estranho que possa apontar
algum nódulo.
O exemplo mais famoso é a campanha de
prevenção do câncer de mama, em que as mulheres se apalpam para perceber se há
alteração nos seios.
Essa maneira de prevenir doenças é bem antiga, de uma época em que não se tinha tanta tecnologia para se detectar problemas.
Essa maneira de prevenir doenças é bem antiga, de uma época em que não se tinha tanta tecnologia para se detectar problemas.
Tanto é que cheirar, auscultar e tocar são as
três medidas básicas da medicina aristotélica, criada pelo filósofo grego
Aristóteles por volta de 350 a.C.
"Ele olhava e cheirava as fezes dos
pacientes para reconhecer os sinais de saúde de cada indivíduo e, a partir
disso, elaborar o diagnóstico e a terapêutica", diz Kátia.
Isso significa que há muitas formas de
perceber o que se passa conosco do lado de dentro.
Quer ver?
Em vez de assoar o nariz e imediatamente jogar
fora o lenço de papel, verifique a cor e a textura do muco: se está
transparente e líquido, pode ser um simples resfriado; se está amarelo e
espesso, indica uma inflamação.
Outro ponto interessante - você sabe qual seu cheiro natural?
Outro ponto interessante - você sabe qual seu cheiro natural?
Que tal parar de esconder de vez em quando os
odores naturais com todo tipo de perfume para enfim perceber como eles se
distinguem durante o ciclo menstrual, por exemplo, ou se mudam quando você está
nervoso?
A ideia não é negligenciar a higiene pessoal,
claro, mas incorporar ao dia a dia a investigação do bom (ou mau) funcionamento
do que acontece no seu corpo.
"É
preciso conhecer a normalidade do corpo, ou seja, seu estado de saúde, para
distinguir o que está desorganizado", diz Kátia.
Nos Estados Unidos, a legislação prevê o uso
de vaso sanitário de cor branca para que as pessoas possam observar, sem
interferência de outras cores, suas fezes e urina.
Isso tem um tanto a ver com o princípio
americano de que a responsabilidade pela saúde é de cada indivíduo.
E NASCE A CORPORALIDADE
E NASCE A CORPORALIDADE
De acordo com a antroposofia, ciência espiritual criada por Rudolf Steiner, a percepção da saúde e do próprio corpo começa na infância e forma a base de um adulto com boa estrutura física, intelectual e emocional. Importante é o conhecimento do tato, o mais concreto do sentidos, desenvolvido nos primeiros sete anos de vida.
"É por meio dele e das qualidades de
força, textura, densidade e viscosidade que a criança percebe o mundo externo.
Ele funciona como um sensor que define o
limite do eu e do mundo", afirma a consultora pedagógica Juliana Achcar.
Cabe aos pais e educadores oferecer brincadeiras
com objetos que a criança possa apalpar, sentir, apertar, incentivar a subir em
árvores, rolar no chão. "Uma criança que teve o tato bem desenvolvido
conhece e respeita a própria individualidade e a de todos os seres e tem maior
possibilidade de se sentir tranquila e segura quando adulta", diz a
pedagoga.
A habilidade para notar seu estado de saúde e doença, dor e prazer, necessidades fisiológicas e saciedade é fundamental.
A habilidade para notar seu estado de saúde e doença, dor e prazer, necessidades fisiológicas e saciedade é fundamental.
E para isso não tem jeito: a gente aprende de
pequeno que tem de escutar os sinais do corpo, sempre, por toda a vida.
Lembra aquele papo da vovó para a gente não
tomar friagem?
O fotógrafo Eduardo Short ouviu direitinho a
lição, mas de dentro para fora.
Notou que, quando a temperatura cai ou a
ansiedade chega, ele vai muito mais vezes ao banheiro.
"Normalmente, não é assim.
Mas, se eu não estivesse ligado na minha
rotina, não seria capaz de interpretar que o frio faz a gente suar menos e a
ansiedade me deixa agitado", afirma. Lançar-se no processo de educação
corporal é um exercício de longa data - o tempo da nossa vida -, que vai nos
deixando cada vez mais afiados para reconhecer o padrão do nosso corpo e as
eventuais mudanças que nele acontecem.
O tempo é, sem dúvida, um bom aliado na tarefa de desvendar os sinais do corpo.
O tempo é, sem dúvida, um bom aliado na tarefa de desvendar os sinais do corpo.
A ação também.
Quando algo o incomoda, a melhor coisa é
confiar no que você está sentindo e tomar uma atitude.
Bateu uma dor de cabeça?
Hoje você experimenta um remédio e observa,
amanhã tenta um chazinho e repouso e vê no que dá.
"Isso o prepara para saber o que dá certo
e o que não funciona, o ajuda a criar seu repertório corporal.
Assim, você consegue tomar uma medida mais
adequada àquela situação", afirma Ricardo Lucas Pacheco, professor da
faculdade de Educação Física e Esportes da Universidade Federal de Santa
Catarina.
Esse jogo de erro e acerto também acontece no
consultório médico, com a diferença que você se fortalece ao praticar seus
cuidados próprios.
CONHEÇA-SE
CONHEÇA-SE
Estamos sempre interagindo e nos afetando com os fatores externos: o clima, o trânsito, os vizinhos, o chefe, uma música.
Tudo isso mexe com a saúde.
Não é novidade que as milenares tradições
orientais, como a medicina chinesa e a ayurvédica, e algumas linhas modernas,
como a bioenergética, entendem o corpo como um organismo vivo e inteiro, que
adoece quando a energia deixa de fluir.
Por isso exploram o autoconhecimento para
lidar com a saúde de forma preventiva e integral, acreditam que é mais fácil,
prático e barato preservar a saúde que tratar de doenças.
Prescrevem banhos, massagens, dietas,
atividades físicas e meditações.
Quanto mais a gente conhece os movimentos corporais, nossas emoções e reações, adquirimos mais vigor para aceitar os altos e baixos da vida.
Quanto mais a gente conhece os movimentos corporais, nossas emoções e reações, adquirimos mais vigor para aceitar os altos e baixos da vida.
Isso quer dizer que é possível interferir em
nosso estado de saúde plena antes que ele interfira em nossa vida na forma de
doença.
A jornada para dentro de "casa"
lembra o enigma da esfinge, que desafiava a todos que passavam por ela com a
sentença:
"Decifra-me ou devoro-te".
LIVROS
• Exercícios de Bioenergética, Alexander Lowen, Agora
• O Corpo Tem suas Razões, Thérèse Bertherat e Carol Bernstein, Martins Fontes
• Você Pode Curar sua Vida, Louise L. Hay, Best Seller
LIVROS
• Exercícios de Bioenergética, Alexander Lowen, Agora
• O Corpo Tem suas Razões, Thérèse Bertherat e Carol Bernstein, Martins Fontes
• Você Pode Curar sua Vida, Louise L. Hay, Best Seller
Copiado do site: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/
30 de jan. de 2013
Oligoelementos: seus aliados no emagrecimento
Você precisa de um empurrãozinho para perder medidas?
Pense em oligoelementos!
Como parte de uma dieta equilibrada, eles podem realmente ajudá-lo a se
livrar de seus quilinhos a mais, graças às suas diversas ações no
organismo.
Embora eles apareçam em doses muito baixas são muito importantes para o seu bom funcionamento.
Entre os oligoelementos, estão o ferro, o iodo, o zinco, o cobre, o selênio, o manganês, o magnésio e o flúor.
Suas ações no contexto de um regime
Se você quer perder peso, você precisa se movimentar mais e reduzir significativamente a sua ingestão diária de calorias.Mas, para manter a forma, você deve prestar atenção especial à qualidade de sua alimentação.
Os oligoelementos são essenciais para manter a forma e também podem dar um verdadeiro impulso na sua dieta.
De acordo com Isabelle Lauras, nutricionista, "Alguns oligoelementos são, portanto, especialmente recomendados para as mulheres que querem perder peso.
Além disso, a deficiência de oligoelementos pode levar à resistência à perda de peso e causar um efeito rebote, ou seja, ou seja, o peso é recuperado após a dieta.
- O magnésio:
Você vai encontrar magnésio em leguminosas, banana ou chocolate amargo. Mas, estes alimentos são postos de lado em uma dieta, então será melhor suplementar o organismo através da aplicação de gel contendo esse oligoelemento na pele, diariamente!
- O potássio é também encontrado em quantidades úteis em peixes, espinafres, bananas ou tomates.
- O Zinco está envolvido no metabolismo energético (incluindo lipídios) e também ajuda a evitar a perda muscular. Os alimentos ricos em zinco incluem ostras, mariscos ou germe de trigo. Devido às baixas calorias dessem alimentos, você pode fazer uso deles em todas as refeições!
- O cromo também é um aliado da sua dieta. "Isso ajuda realmente a regular o açúcar no sangue e secreção de insulina. Ele ajuda a evitar a vontade de comer guloseimas e outros devido a hipoglicemia reativa. Você irá encontrar cromo numa quantidade de interesse no germe de trigo, mas também nos grãos verdes ou brócolis. Portanto, não se esqueça de comer legumes!
- Por fim, não se esqueçam do cálcio ! "Durante a perda de peso, esse oligoelemento evita a descalcificação óssea." O consumo diário de produtos lácteos (iogurte lights ou diets por exemplo) é essencial.
Oligoelementos - interessantes para qualquer idade!!!
Indispensável para qualquer idade da vida, cada oligoelemento tem suas próprias virtudes.
Dependendo da idade, sexo e condição, as necessidades podem variar.
Todo mundo sabe que as crianças e adolescentes têm necessidades nutricionais específicas, devido ao seu crescimento, mas também o desenvolvimento de sua atividade física e intelectual.
Para prevenir a deficiência, suplementação de micronutrientes é freqüentemente recomendada.
Na idade adulta, os déficits em oligoelementos podem ser responsáveis por quedas de forma, perda de tônus, falta de concentração, stress, envelhecimento prematuro.
Na maioria das vezes, estas doenças são transitórias, mas podem, por vezes, iniciarem algumas doenças cardiovasculares e desordens do sistema imunológico.
Para lutar eficazmente contra a passagem do tempo, é necessário ser saudável.
Precisamos ter uma dieta suplementada (já que nem sempre é equilibrada ou variada) com uma contribuição de oligoelementos (na minha forma de indicação - essa suplementação será via derme !! - adendo Dra Mirhyam) .
Isso vai ajudar a preencher as lacunas nutricionais e trazer benefícios na pele, órgãos, bem-estar e saúde em geral.
A necessidade de oligoelementos vai aumentar entre os mais velhos já que o próprio metabolismo encontra-se fisiologicamente mais enfraquecido e dessa maneira não consegue absorver de forma adequada os oligoelementos ingeridos através da alimentação.
http://www.oligomed.com/
OLigoterapia - A Medicina Funcional e PREVENTIVA!!!
As causas mais freqüentes das carências minerais no metabolismo são o stress, a poluição sonora e ambiental, a
alimentação desequilibrada, falta de lazer, excesso de responsabilidades e a pouca importância (culturalmente falando) em preservar a saúde em seu aspecto global: física, mental, energética e por que não dizer, também espiritual.
Na questão dos alimentos, as culturas intensivas, que proporcionam as adubações químicas, são as principais causadoras das carências de sais minerais nos vegetais que comemos, assim como das carnes que não nos fornecem certos elementos porque, por sua vez o gado não teve matéria para os sintetizar.
O que acontece em nosso metabolismo é que determinado oligoelemento está ausente, ou seja, EXISTE a sua carência, o que impede que o determinado órgão desempenhe a sua função, alterando assim o equilíbrio do estado de saúde.
Para auxiliar na recuperação do estado de saúde, podemos e devemos recorrer aos oligoelementos que são sais minerais, em doses infinitesimais como cobre, ferro, iodo, cobalto, magnésio, manganês, etc., que nessas diluições assemelham-se ao estado natural dos elementos no organismo e quando introduzidos através das aplicações tópicas do gel individualizado, vão desencadear as reações que permitem o restabelecimento do metabolismo.
A grande vantagem dos oligoelementos reside na dosagem infinitesimal, que os coloca ao abrigo do perigo de toxicidade. São absorvidos pela pele e pela linfa são levados diretamente ao circuito sanguíneo, que os conduz ao local da carencia onde se fixam e desempenham sua importante função.
Estatísticas européias e nomeadamente portuguesas obtidas na medicina do trabalho em grandes empresas, indicam que 70% das causas de baixa por doença são de origem funcional e os restantes 30% são doenças por lesão que evidentemente continuam sendo funcionais, visto que tal está na sua origem.
A Oligoterapia tal como a conhecemos neste momento é essencialmente preventiva sendo muito embora em certos casos também curativa.
Ela é também complementar das outras terapêuticas sejam alopática, homeopática ou outras.
Assim, por exemplo, se ao administrar um antibiótico for também indicada uma associação de Cobre-Ouro-Prata, o metabolismo reagirá mais rapidamente e a dose de antibiótico necessária será menor e por menos tempo; porque foram estimuladas as defesas orgânicas naturais.
texto copiado de http://www.nutriscience.com.br
adaptado por Mirhyam
Na questão dos alimentos, as culturas intensivas, que proporcionam as adubações químicas, são as principais causadoras das carências de sais minerais nos vegetais que comemos, assim como das carnes que não nos fornecem certos elementos porque, por sua vez o gado não teve matéria para os sintetizar.
O que acontece em nosso metabolismo é que determinado oligoelemento está ausente, ou seja, EXISTE a sua carência, o que impede que o determinado órgão desempenhe a sua função, alterando assim o equilíbrio do estado de saúde.
Para auxiliar na recuperação do estado de saúde, podemos e devemos recorrer aos oligoelementos que são sais minerais, em doses infinitesimais como cobre, ferro, iodo, cobalto, magnésio, manganês, etc., que nessas diluições assemelham-se ao estado natural dos elementos no organismo e quando introduzidos através das aplicações tópicas do gel individualizado, vão desencadear as reações que permitem o restabelecimento do metabolismo.
A grande vantagem dos oligoelementos reside na dosagem infinitesimal, que os coloca ao abrigo do perigo de toxicidade. São absorvidos pela pele e pela linfa são levados diretamente ao circuito sanguíneo, que os conduz ao local da carencia onde se fixam e desempenham sua importante função.
Estatísticas européias e nomeadamente portuguesas obtidas na medicina do trabalho em grandes empresas, indicam que 70% das causas de baixa por doença são de origem funcional e os restantes 30% são doenças por lesão que evidentemente continuam sendo funcionais, visto que tal está na sua origem.
A Oligoterapia tal como a conhecemos neste momento é essencialmente preventiva sendo muito embora em certos casos também curativa.
Ela é também complementar das outras terapêuticas sejam alopática, homeopática ou outras.
Assim, por exemplo, se ao administrar um antibiótico for também indicada uma associação de Cobre-Ouro-Prata, o metabolismo reagirá mais rapidamente e a dose de antibiótico necessária será menor e por menos tempo; porque foram estimuladas as defesas orgânicas naturais.
texto copiado de http://www.nutriscience.com.br
adaptado por Mirhyam
28 de jan. de 2013
Carências minerais
Hoje, as carências dos micronutrientes são comuns.
Isso se deve, em primeiro lugar:
- a uma ingestão inadequada devido aos hábitos alimentares modernos (maior consumo de carne e menor consumo de frutas frescas e vegetais),
- a "pobreza nutricional" dos alimentos refinados , a colheita de frutos imaturos, o esgotamento dos solos, etc.
Em segundo lugar :
- como consequência de uma falha na absorção dos nutrientes devido à idade avançada, a distúrbios digestivos, ao estresse ou ingestão de drogas que inibem a assimilação dos oligoelementos.
Vários tipos de poluição (do ar, da água, agrícola, industrial, utilização deconservantes, estabilizantes, amálgamas dentárias, ...) produzem inativação dos oligoelementos.
Pode haver também a remoção excessiva dos oligoelementos devido ao stress (físico e mental) e acidose tecido tóxico.
E há situações em que há uma necessidade crescente de oligoelementos, como é o caso das mulheres grávidas, crianças em crescimento, atletas, doentes e convalescentes, e em que temos que ter mais cuidado, a fim de evitar a carência.
Isso se deve, em primeiro lugar:
- a uma ingestão inadequada devido aos hábitos alimentares modernos (maior consumo de carne e menor consumo de frutas frescas e vegetais),
- a "pobreza nutricional" dos alimentos refinados , a colheita de frutos imaturos, o esgotamento dos solos, etc.
Em segundo lugar :
- como consequência de uma falha na absorção dos nutrientes devido à idade avançada, a distúrbios digestivos, ao estresse ou ingestão de drogas que inibem a assimilação dos oligoelementos.
Vários tipos de poluição (do ar, da água, agrícola, industrial, utilização deconservantes, estabilizantes, amálgamas dentárias, ...) produzem inativação dos oligoelementos.
Pode haver também a remoção excessiva dos oligoelementos devido ao stress (físico e mental) e acidose tecido tóxico.
E há situações em que há uma necessidade crescente de oligoelementos, como é o caso das mulheres grávidas, crianças em crescimento, atletas, doentes e convalescentes, e em que temos que ter mais cuidado, a fim de evitar a carência.
Como
resultado, verificou-se um declínio geral na função de um órgão
(fadiga, fraqueza, falta de dinamismo ...), seguido pelo aparecimento de
distúrbios funcionais causadas por mau funcionamento de células e, a
longo prazo, o resultado destas desordens em muitas doenças graves .
Esta
sequência de eventos está relacionada com o desenvolvimento das
chamadas "doenças da civilização": câncer, doenças cardiovasculares,
diabetes, reumatismo, alergias ...
Assim
a oligoterapia é um método terapêutico que envolve a administração de
oligoelementos vestigiais necessários para o bom funcionamento das células.
Há
três escolas principais:
- Oligoterapia reativa, com base em diáteses
definidos por Menetrier;
- Oligoterapia farmacológica, que fornece
minerais em altas doses (com o risco de causar alguns desequilíbrios);
e a
- Oligoterapia bionutricional que consiste na contribuição de todos os
oligoelementos que o corpo necessita em doses fisiológicas,
que podem restaurar a integridade bioquímica da pessoa e,
conseqüentemente, restaurar o equilíbrio biológico.
**** A Oligoterapia não exclui nem substitui qualquer assistência médica ou farmacológica.
texto copiado de http://www.naturholistica.com/us/2011-10-24-16-22-56-holistic-naturopathy/the-oligotherapy-2
tradução livre de Mirhyam Conde Canto
6 de jan. de 2013
OLIGOELEMENTOS E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA
Oligoelementos são minerais encontrados em pequenas
quantidades (traços) no organismo humano.
A necessidade requerida por
ele não ultrapassa 1OO mg/ dia.
Os principais oligoelementos essenciais são o ferro, zinco, cobre, cromo, cobalto, iodo, selênio, manganês e molibdênio.
Igualmente importantes são os macroelementos: substâncias cujas necessidades diárias do organismo vão além de 1OOmg.
Os macroelementos mais importantes são o cálcio, magnésio, enxofre, fósforo, cloro, sódio e potássio.
Fontes
Estes minerais são obtidos através da nossa nutrição,
incluindo alimentos corno leite, carne, frutos do mar (especialmente
crustáceos), grãos, farinhas e frutas.
Funções
Os oligoelementos integram os sistemas enzimáticos fazendo parte essencial da estrutura das próprias enzimas e de suas reações.
Durante todo o dia podemos dizer que as enzimas são
“consumidas” nos diversos processos bioquímicos necessários às nossas
funções orgânicas.
Fatores corno estresse, calor, poluição “consomem”
intensamente estes minerais, pois nosso organismo os utiliza nas reações
de adaptação e defesa.
A pele, como barreira entre nosso corpo e o meio ambiente,
pode ser levada a um processo de fragilização e consequente
envelhecimento precoce.
Manganês e Cobalto (MnCo): Combatem o envelhecimento através de várias ações: neurovegetativa, circulatória (edemas, rosácea).
Manganês e Cobre (MnCu): São recomendados para o tratamento das disfunções retículo endoteliais (tecido conjuntivo), acne, obesidade e celulite.
Potássio (K): Em oposição ao sódio, exerce papel importante na regulação do teor de água no organismo.
Selênio (Se): É competente essencial da Glutationa Perioxidade, enzima anti-oxidante que protege a pele contra o estresse oxidativo ambiental.
Silício (Si): Necessário à formação do tecido conjuntivo; em particular
na fabricação do colágeno e das proteoglicanas da matriz da derme. Sua
concentração diminui com a idade, especialmente na pele, levando ao
surgimento de linhas e rugas.
Zinco (Zn): A ação reguladora Zn sobre a secreção sebácea foi comprovada tanto em animais quanto em humanos.
Ferro (Fe): É essencial para o transporte de oxigênio às células e eliminação do dióxido de carbono (C02), possibilitando a respiração celular.
Fósforo (P): Exerce papel estrutural nas células; especialmente nos
fosfolipídeos, constituintes das membranas celulares e vitais para
proteção da pele.
Magnésio (Mg): Está Intimamente ligado às reações biológiças da derme e é
o mineral mais importante no combate à fadiga e ao stress. É essencial
para o aspecto de viço da pele.
Cálcio (Ca): É indispensável às numerosas funções celulares e
primordial na função de permeabilidade da membrana das células,
controlando a entrada dos nutrientes.
Cobre (Cu): Atua sobre a superóxido dismutase (SOD) – enzima antioxidante presente também na pele, favorecendo a redução de radicais livres.
TEXTO copiado de http://blogdabeleza.com.br/mr/?p=537 - de Maria Rita P L Resende
DESEJA REPOR TODOS ESSES MINERAIS DE FORMA SIMPLES E EFICAZ???
ATRAVÉS DA OLIGOTERAPIA VIA DERME (SUPLEMENTO DE OLIGOELEMENTOS MINERAIS EM GEL PARA SER APLICADO NOS PULSOS DIARIAMENTE) VOCÊ PODE SUPRIR A CARÊNCIA DESSES MINERAIS TÃO IMPORTANTES!!
MAIS INFORMAÇÕES entre em contato pelo e-mail: mirhyamcanto@uol.com.br
9 de nov. de 2012
Florais de Bach - “A História dos Viajantes”
Era uma vez, e sempre era uma vez, dezesseis viajantes que iniciaram uma jornada pela floresta.
No começo tudo foi bem, mas após uma certa distância, um deles, Agrimony, começou a preocupar-se e a pensar que poderiam não estar no caminho certo.
Algum tempo depois, durante à tarde, conforme iam penetrando nas sombras da floresta, Mimulus começou a ficar com medo de que tivessem perdido a rota.
Quando o Sol se pôs, a sombras aumentaram e os ruídos noturnos fizeram-se ouvir, e Rock Rose ficou aterrorizado e em estado de pânico.
No meio da noite, quando tudo estava escuro, Gorse perdeu a esperança e disse:
" Não posso prosseguir. Continuem vocês, mas eu ficarei aqui até que a morte alivie meu sofrimento".
Por outro lado, Oak, embora sentindo que tudo estava perdido e que nunca mais veria a luz do Sol, disse: "Lutarei até o fim" e falou isso impetuosamente.
Scleranthus tinha uma esperança, mas às vezes, sofria muito devido à incerteza e indecisão, primeiro querendo seguir um caminho e quase em seguida seguindo pelo outro.
Clematis prosseguia tranqüila e pacientemente, preocupando-se apenas um pouco em se cairia no sono ou se sairia da floresta.
Gentian, muito alegre na partida, caiu num estado de desalento e depressão.
Os outros viajantes nunca tiveram medo, queriam continuar, e à sua maneira, queriam muito ajudar seus companheiros.
Heather estava certo que conhecia o caminho e queria que todos o seguissem.
Chicory não se importava com o final da jornada, mas era bastante solícito, procurando saber se seus companheiros estavam cansados ou tinham bastante comida.
Cerato não confiava muito em seu próprio julgamento e queria experimentar todas as trilhas para ter certeza de que não estava errado.
O meigo e pequeno Centaury queria tanto aliviar a tensão de todos, que estava pronto para carregar a bagagem de todo mundo.
Infelizmente para o pequeno Centaury, ele geralmente carregava a carga daqueles mais capazes de suportá-la, porque eram os que pediam mais alto.
Rock Water, pressuroso para ajudar, deprimia um pouco o grupo porque criticava aquilo que achava que estavam fazendo de errado, mas, ele, Rock Water, conhecia o caminho.
Vervain também deveria conhecer bem o caminho e, embora tivesse ficado ligeiramente confuso, seguiu em frente pelo único caminho que levava à saída da floresta.
Impatiens também conhecia muito bem o caminho de casa, de modo que ficava impaciente com aqueles que andavam mais lentamente.
Water Violet já tinha andado antes por aquele caminho e mostrava-se ligeiramente orgulhoso e um pouco desdenhoso sem que os outros compreendessem por que.
Water Violet achava-os inferiores.
E no final todos conseguiram atravessar a floresta.
Agora eles trabalham como guias para outros viajantes que não fizeram a viagem antes, porque sabem que há um caminho e porque sabem que a escuridão da floresta é formada apenas pelas sombras da noite.
Caminham como heróis destemidos e cada um dos dezesseis viajantes ensina, à sua maneira, a lição, o exemplo necessário.
Agrimony libertou-se de todas as preocupações e vive fazendo brincadeiras.
Mimulus perdeu o medo.
Rock Rose nos momentos mais negros é o retrato da calma e da serena coragem.
Gorse, naquelas noites mais escuras, fala aos viajantes do progresso que farão quando o Sol surgir pela manhã.
Oak resiste imperturbável ao vento mais forte;
Scleranthus caminha com plena certeza;
os olhos de Clematis estão fixos na alegria da chegada
e nenhuma dificuldade ou revés pode desencorajar Gentian.
Heather aprendeu que cada viajante precisa seguir seu próprio caminho e tranqüilamente segue em frente, para mostrar que isso pode ser feito.
Chicory, sempre querendo dar a mão, mas apenas quando lhe pedem, o faz muito calmamente.
Cerato conhece muito bem os atalhos que levam a lugar nenhum
e Centaury sempre busca aquele mais fraco, que acha muito pesada a sua carga.
Rock Water parou de acusar; passa o tempo todo encorajando.
Vervain não faz mais sermões; apenas aponta o caminho silenciosamente.
Impatiens parou de apressar e se coloca entre os últimos para manter seu passo.
E Water Violet, mais parecido com um anjo do que com um homem, passa entre os companheiros como uma brisa morna ou um raio glorioso de sol, abençoando a todos.
copiado do site: http://www.ahau.org
Texto interessante que explica o comportamento do ser humano na classificação do Dr Bach, e como cada tipo de floral age, transmutando uma emoção negativa em positiva...
No começo tudo foi bem, mas após uma certa distância, um deles, Agrimony, começou a preocupar-se e a pensar que poderiam não estar no caminho certo.
Algum tempo depois, durante à tarde, conforme iam penetrando nas sombras da floresta, Mimulus começou a ficar com medo de que tivessem perdido a rota.
Quando o Sol se pôs, a sombras aumentaram e os ruídos noturnos fizeram-se ouvir, e Rock Rose ficou aterrorizado e em estado de pânico.
No meio da noite, quando tudo estava escuro, Gorse perdeu a esperança e disse:
" Não posso prosseguir. Continuem vocês, mas eu ficarei aqui até que a morte alivie meu sofrimento".
Por outro lado, Oak, embora sentindo que tudo estava perdido e que nunca mais veria a luz do Sol, disse: "Lutarei até o fim" e falou isso impetuosamente.
Scleranthus tinha uma esperança, mas às vezes, sofria muito devido à incerteza e indecisão, primeiro querendo seguir um caminho e quase em seguida seguindo pelo outro.
Clematis prosseguia tranqüila e pacientemente, preocupando-se apenas um pouco em se cairia no sono ou se sairia da floresta.
Gentian, muito alegre na partida, caiu num estado de desalento e depressão.
Os outros viajantes nunca tiveram medo, queriam continuar, e à sua maneira, queriam muito ajudar seus companheiros.
Heather estava certo que conhecia o caminho e queria que todos o seguissem.
Chicory não se importava com o final da jornada, mas era bastante solícito, procurando saber se seus companheiros estavam cansados ou tinham bastante comida.
Cerato não confiava muito em seu próprio julgamento e queria experimentar todas as trilhas para ter certeza de que não estava errado.
O meigo e pequeno Centaury queria tanto aliviar a tensão de todos, que estava pronto para carregar a bagagem de todo mundo.
Infelizmente para o pequeno Centaury, ele geralmente carregava a carga daqueles mais capazes de suportá-la, porque eram os que pediam mais alto.
Rock Water, pressuroso para ajudar, deprimia um pouco o grupo porque criticava aquilo que achava que estavam fazendo de errado, mas, ele, Rock Water, conhecia o caminho.
Vervain também deveria conhecer bem o caminho e, embora tivesse ficado ligeiramente confuso, seguiu em frente pelo único caminho que levava à saída da floresta.
Impatiens também conhecia muito bem o caminho de casa, de modo que ficava impaciente com aqueles que andavam mais lentamente.
Water Violet já tinha andado antes por aquele caminho e mostrava-se ligeiramente orgulhoso e um pouco desdenhoso sem que os outros compreendessem por que.
Water Violet achava-os inferiores.
E no final todos conseguiram atravessar a floresta.
Agora eles trabalham como guias para outros viajantes que não fizeram a viagem antes, porque sabem que há um caminho e porque sabem que a escuridão da floresta é formada apenas pelas sombras da noite.
Caminham como heróis destemidos e cada um dos dezesseis viajantes ensina, à sua maneira, a lição, o exemplo necessário.
Agrimony libertou-se de todas as preocupações e vive fazendo brincadeiras.
Mimulus perdeu o medo.
Rock Rose nos momentos mais negros é o retrato da calma e da serena coragem.
Gorse, naquelas noites mais escuras, fala aos viajantes do progresso que farão quando o Sol surgir pela manhã.
Oak resiste imperturbável ao vento mais forte;
Scleranthus caminha com plena certeza;
os olhos de Clematis estão fixos na alegria da chegada
e nenhuma dificuldade ou revés pode desencorajar Gentian.
Heather aprendeu que cada viajante precisa seguir seu próprio caminho e tranqüilamente segue em frente, para mostrar que isso pode ser feito.
Chicory, sempre querendo dar a mão, mas apenas quando lhe pedem, o faz muito calmamente.
Cerato conhece muito bem os atalhos que levam a lugar nenhum
e Centaury sempre busca aquele mais fraco, que acha muito pesada a sua carga.
Rock Water parou de acusar; passa o tempo todo encorajando.
Vervain não faz mais sermões; apenas aponta o caminho silenciosamente.
Impatiens parou de apressar e se coloca entre os últimos para manter seu passo.
E Water Violet, mais parecido com um anjo do que com um homem, passa entre os companheiros como uma brisa morna ou um raio glorioso de sol, abençoando a todos.
copiado do site: http://www.ahau.org
Texto interessante que explica o comportamento do ser humano na classificação do Dr Bach, e como cada tipo de floral age, transmutando uma emoção negativa em positiva...
Indico os florais através da Radiestesia!!
O pêndulo, conectado com a energia do interessado, indica quais os florais mais indicados!!
O pêndulo, conectado com a energia do interessado, indica quais os florais mais indicados!!
Essa análise e indicação pode ser feita no consultório, ou através da Internet, bastando enviar o nome e data de nascimento do interessado.
Querendo saber mais detalhes, entre em contato pelo e-mail: mirhyamcanto@uol.com.br
13 de set. de 2012
Os benefícios do toque terapêutico
Quem não gosta de receber uma boa massagem, com mãos suaves e toque profundo?
Deixando
um pouco de lado as inúmeras técnicas terapêuticas de massagem,
analisemos simplesmente quais são as sensações e benefícios ao sermos
tocados por mãos bem intencionadas e cheias de energia.
O
toque terapêutico é essencial para nosso equilíbrio diário das energias
físicas e mentais, movendo para fora de nosso corpo desde toxinas
(alimentares e mentais) à excesso de líquido até então retido em
determinadas regiões, ocasionando também o relaxamento do tecido muscular, bom funcionamento do tecido nervoso, estimulando o sistema linfático e fortalecimento do tecido ósseo.
Em nível físico, ao
tocarmos alguém com o mínimo de conhecimento anatômico e fisiológico,
podemos auxiliar na recuperação de órgãos e demais tecidos lesionados,
fortalecer musculatura, estimular o funcionamento natural do trato
digestivo, auxiliar na circulação do sangue, que muitas vezes não chega
corretamente em alguns membros devido à obstruções e descongestionar
vias respiratórias.
São inúmeros os
benefícios que se adquire ao sermos tocados carinhosamente, inclusive em
níveis mais sutis, como o desbloqueio de canais energéticos (que
circulam paralelamente aos canais físicos) chamados de meridianos ou nadis,
promovendo a harmonização e alinhamento dos chakras (centros de energia), e a desobstrução
de pontos energéticos.
Existem regiões em nosso
corpo que nós mesmos esquecemos de tocar, ou quando o fazemos não
estamos conscientes o suficiente para percebê-lo. Como quando tomamos
banho e mecanicamente ensaboamos todo o corpo sem ner nos dar conta do
perfume, espuma, sensações…, estamos sempre com a cabeça no mundo da
lua!
Cada
técnica de massagem está inserida em alguma Medicina ou Terapia, e são
essas que norteiam as regiões e pontos de energia à serem estimulados
buscando os benefícios já citados.
Cada ponto tem sua função energética e
física, podendo assim optarmos por massagear determinados pontos
considerando o reequilíbrio que estamos buscando.
Mesmo quem não possui
nenhum conhecimento das Terapias Energéticas, pode se auto massagear
e buscar se conhecer através das sensações obtidas pelo toque, atentando
também às reações emotivas que esse toque pode desencadear.
Ao nos
tocarmos com consciência, amor e gratidão pela vida, nos abrimos ao
universo interior e à uma viagem de respostas á perguntas que não nos
lembrávamos mais…
Boa viagem!
Fonte: Glendha Kreutzer
copiado de http://fracalanzaparquedatransicao.blogspot.com.br/2012/09/os-beneficios-do-toque-terapeutico.html
Dra Mirhyam Conde Canto:
Dra Mirhyam Conde Canto:
Aprenda Do-in - auto-massagem e saiba como cuidar melhor de si!!
Ministro curso de Do-in em 3 horas com certificado e apostila - entre em contato por e-mail: mirhyamcanto@uol.com.br!!
Apostila de Do-in (Auto-massagem) em PDF enviada por e-mail por R$20,00 por depósito antecipado
Apostila de Do-in (Auto-massagem) em PDF enviada por e-mail por R$20,00 por depósito antecipado
4 de set. de 2012
A História de Eduard Bach
Veja como o Dr. Bach descobriu as suas essências florais.
Dr. Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra.
Com 17 anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire, onde pode liberar mais seu amor pelos animais e passar algum tempo em contato com a natureza.
Nesta época já não se conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças tidas como incuráveis.
Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham.
Finalizou os estudos com o treinamento prático no "University College Hospital" em Londres, em 1912.
Além dos diplomas e títulos que obteve ao se formar, recebeu também os títulos de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Saúde Pública, em 1914.
Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no "University College Hospital", com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como Assistente Clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919).
Trabalhou incansavelmente mesmo não sentindo-se bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917.
Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de vida.
(O início das descobertas)
No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite.
Além de não pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltar a trabalhar em função do objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir.
Em pouco tempo estava totalmente recuperado.
Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Trabalhou em tempo integral para o "University College Hospital", e depois como bacteriologista do "London Homeopathic Hospital", permanecendo lá até 1922.
Foi nesta situação que conheceu a Doutrina de Hahnemann e seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de cem anos antes do seu tempo.
Descobriu a genialidade de Hahnemann, que curava mais guiado pelos sintomas mentais que pelos físicos.
Nesta época, os nosódios intestinais, já conhecidos como Nosódios de Bach, eram utilizados em toda Grã-Bretanha e também em vários outros países.
Bach começou então tentar substituir os nosódios por medicamentos preparados com plantas, e foi a esta altura que optou pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe de Gales, em 1928.
Estas plantas eram Impatiens e Mimulus.
Pouco depois também utilizou Clematis.
Os resultados foram encorajadores.
Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema.
Ele mesmo conta que isto aconteceu, depois que foi em uma festa, e ficou em um canto observando as pessoas quando teve um insight.
Bach imaginou que deveria existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de indivíduos.
Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele.
Tinha, então, 44 anos.
Partiu para Gales.
Ao chegar, descobriu que levara por engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc.
Isto acabou impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas.
A homeopatia não estava longe, mas não era exatamente o que procurava.
Deixou, portanto, a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina.
Antes de ir, queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele.
A maioria dos colegas o condenou.
Foi, no entanto, encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do Homeopathic World, um jornal médico homeopático, que colocou seu periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas.
Esta oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach.
No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais.
Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com 50 anos de idade) em sua casa em Monte Vernon, Grã Bretanha.
Pesquisas indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo.
Os aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas tratar dos desequilíbrios emocionais.
Há registros de que no século XVI Paracelsus já utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais em seus pacientes.
Nos anos 30, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho.
Hoje, passados 90 anos, a Terapia Floral está se consolidando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos, etc do mundo inteiro.
As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos EUA.
A Inglaterra tem rígidos padrões de qualidade com os seus remédios.
E, assim é em vários países do mundo.
No Brasil, os as essências florais surgiram nos anos 80 e se intensificaram nos anos 90 e são consideradas complementos alimentares.
Como se vê, é um mercado muito novo, em expansão no mundo inteiro.
Os brasileiros são muito receptivos a este tipo de tratamento natural, sem contra indicações e sem efeitos colaterais.
copiado de http://www.florais.com.br/si/site/1004/p/A%20Hist%C3%B3ria%20de%20Bach
"A natureza usa o sol, a água, o ar e as flores silvestres vivas. As
plantas crescem e recebem do solo aquilo que elas próprias escolhem, ao
ar livre.
Com 17 anos alistou-se no Corpo de Cavalaria de Worcestershire, onde pode liberar mais seu amor pelos animais e passar algum tempo em contato com a natureza.
Nesta época já não se conformava com os tratamentos paliativos que seus colegas trabalhadores recebiam, e acreditava haver um meio de curar realmente, inclusive as doenças tidas como incuráveis.
Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham.
Finalizou os estudos com o treinamento prático no "University College Hospital" em Londres, em 1912.
Além dos diplomas e títulos que obteve ao se formar, recebeu também os títulos de Bacteriologista e Patologista, em 1913, e o diploma de Saúde Pública, em 1914.
Hemorragia em 1917
Neste ano, foi rejeitado para servir na Guerra fora do país, provavelmente por sua saúde frágil.Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no "University College Hospital", com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como Assistente Clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919).
Trabalhou incansavelmente mesmo não sentindo-se bem, e, após avisos constantes de pré-estafa não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917.
Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que três meses de vida.
(O início das descobertas)
No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite.
Além de não pensar na doença por ter a sua mente ocupada, voltar a trabalhar em função do objetivo da sua vida lhe trazia energia para prosseguir.
Em pouco tempo estava totalmente recuperado.
Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Trabalhou em tempo integral para o "University College Hospital", e depois como bacteriologista do "London Homeopathic Hospital", permanecendo lá até 1922.
Foi nesta situação que conheceu a Doutrina de Hahnemann e seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de cem anos antes do seu tempo.
Descobriu a genialidade de Hahnemann, que curava mais guiado pelos sintomas mentais que pelos físicos.
Os Nosódios de Bach
Em 1926, publica com C.E. Wheeler o "Cronic Disease.A Working Hypothesis".Nesta época, os nosódios intestinais, já conhecidos como Nosódios de Bach, eram utilizados em toda Grã-Bretanha e também em vários outros países.
Bach começou então tentar substituir os nosódios por medicamentos preparados com plantas, e foi a esta altura que optou pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, duas flores que trouxe de Gales, em 1928.
Estas plantas eram Impatiens e Mimulus.
Pouco depois também utilizou Clematis.
Os resultados foram encorajadores.
Também nesta época começou a separar os indivíduos por grupos de semelhança de comportamento, como se sofressem do mesmo problema.
Ele mesmo conta que isto aconteceu, depois que foi em uma festa, e ficou em um canto observando as pessoas quando teve um insight.
Bach imaginou que deveria existir um medicamento que aliviasse este sofrimento comum a cada grupo de indivíduos.
Em 1930, resolveu largar toda sua rendosa atividade em Londres, o consultório da Harley Street e os laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde pequeno, e que sentia estar próximo dele.
Tinha, então, 44 anos.
Partiu para Gales.
Ao chegar, descobriu que levara por engano uma mala com calçados no lugar de uma com o material necessário para o preparo de medicamentos homeopáticos: almofariz, vidros, etc.
Isto acabou impulsionando-o mais rapidamente na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas.
A homeopatia não estava longe, mas não era exatamente o que procurava.
Deixou, portanto, a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica londrina.
Antes de ir, queimou tudo o que já tinha escrito até então e deixou o resto do trabalho para ser concluído pelos colegas e auxiliares que trabalhavam com ele.
A maioria dos colegas o condenou.
Foi, no entanto, encorajado pelo Dr. John Clark, diretor do Homeopathic World, um jornal médico homeopático, que colocou seu periódico à disposição para que Bach publicasse suas descobertas.
Esta oportunidade foi totalmente aproveitada por Bach.
No outono de 1935, descobriu Mustard, o último dos 38 florais.
Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936 (de parada cardíaca com 50 anos de idade) em sua casa em Monte Vernon, Grã Bretanha.
As Essências Florais no Mundo de Hoje
O uso de flores e plantas no tratamento humano é muito antigo.Pesquisas indicam que as flores já eram utilizadas com este objetivo antes de Cristo.
Os aborígines australianos comiam a flor inteira para obter os seus efeitos, tanto os egípcios, como os africanos e os malaios já faziam uso delas tratar dos desequilíbrios emocionais.
Há registros de que no século XVI Paracelsus já utilizava as essências florais para tratar de desequilíbrios emocionais em seus pacientes.
Nos anos 30, o Dr. Edward Bach queria as essências florais nas casas das pessoas, onde a mãe pudesse indicar o melhor floral para o seu filho.
Hoje, passados 90 anos, a Terapia Floral está se consolidando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos, etc do mundo inteiro.
As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos EUA.
A Inglaterra tem rígidos padrões de qualidade com os seus remédios.
E, assim é em vários países do mundo.
No Brasil, os as essências florais surgiram nos anos 80 e se intensificaram nos anos 90 e são consideradas complementos alimentares.
Como se vê, é um mercado muito novo, em expansão no mundo inteiro.
Os brasileiros são muito receptivos a este tipo de tratamento natural, sem contra indicações e sem efeitos colaterais.
copiado de http://www.florais.com.br/si/site/1004/p/A%20Hist%C3%B3ria%20de%20Bach
Nora Weeks, a colaboradora mais fiél de Dr.Bach fala sobre o preparo dos Remédios Florais.
"A natureza usa o sol, a água, o ar e as flores silvestres vivas. As
plantas crescem e recebem do solo aquilo que elas próprias escolhem, ao
ar livre.
O sol empresta a força curativa da vida das flores à água de uma
tigela de vidro. A natureza então toma tudo em suas mãos, pois, com
exceção de rápida e delicadamente colher as flores e colocá-las na água,
tudo acontece sem a interferência humana.
As flores ainda estão frescas e vivas quando a preparação se encerra. A
água da tigela fica brilhante e repleta de pequeninas bolhas – água
viva, a força viva das flores. As flores fervidas no início do ano,
antes que o sol tenha adquirido toda a sua força, também não sofrem
interferência humana, exceto durante a coleta”.
Fotos do preparo da tintura mãe, desde a separação das flores, passando pelo preparo, utilizando o método solar(Vine, Gorse, White Chestnut e Centaury ) e o método de fervura - boiling e a finalização da tintura. Estas fotos mostram os florais sendo preparados.
copiado de http://tourterapeutico.blogspot.com.br/2011/10/florais-de-bach-metodo-de-preparo.html
28 de ago. de 2012
Terceira Idade
A
longevidade aumentou.
O segredo agora é chegar bem à velhice.
De olho
no futuro, muita gente muda de hábitos e busca um dia-a-dia mais
saudável
"Ela
é muito ativa, lúcida e independente.
Ainda se interessa por assuntos
como economia, por exemplo”, contou, orgulhosa, Ana Maria Alvim, quando a
reportagem da Revista E tentou arrumar uma brecha na agenda de sua mãe,
a baiana Elza Alvim, de 98 anos “e meio”, como ressalta a filha.
Encontrar uma janela entre os compromissos da quase centenária dona Elza
é tarefa árdua.
“Amanhã, não dá.
É dia de cabeleireiro”, alegou na
primeira tentativa.
“Já faz um tempo que não faço as unhas e arrumo o
cabelo, enfim, toma muito tempo”.
A reportagem quis marcar para dali a
dois dias.
“Também não dá. É o dia em que o pessoal [a família] vem
almoçar aqui. Fica tudo muito agitado”, desculpou-se.
Depois de algumas
tentativas, o encontro aconteceu.
Vida
longeva não é novidade na família da entrevistada.
A avó de dona Elza,
Guilhermina, viveu até os 100 anos – o que era raro na época, século 19,
quando a expectativa de vida dos brasileiros ia pouco além dos 40.
E o
feito de dona Elza nesse quase um século de vida é de impressionar.
Nunca teve uma doença grave e seus exames periódicos revelam a mais
perfeita saúde.
Não usa óculos nem sofre de perda de memória.
O único
sentido que a idade alterou foi a audição, reparada com o uso de um
aparelho.
No mais, tudo permanece como sempre foi, inclusive a vaidade.
No dia da entrevista, unhas bem-feitas, cabelos arrumados e leve
maquiagem com batom rosa-claro formavam o visual bem cuidado.
“Sempre
fui vaidosa e perfeccionista”, diz ela.
Percebe-se.
A pele do rosto é a
de quem nunca exagerou no sol nem se submeteu a cirurgias plásticas. Nas
mãos e braços não há manchas.
As pernas, motivo de orgulho, permanecem
rijas.
Dona
Elza envelheceu, mas não perdeu a vida.
Atualmente vive com o neto.
Aliás, ele vive com ela, depois de se separar.
De segunda a sexta conta
com a ajuda de um motorista e de uma empregada doméstica para as tarefas
do dia-a-dia.
“Mas sou eu que faço tudo”, ressalta.
“Vou ao
supermercado e ao banco e, às vezes, faço a comida, usando coisas leves e
saudáveis.
” A alimentação foi sempre preocupação na família de dona
Elza.
“Na minha casa não comíamos carne.
Meu pai não tinha esse hábito.
Havia muita verdura e sementes oleaginosas, como nozes.
Foi sempre
assim”, relembra.
Cigarro e álcool também nunca fizeram parte de seus
hábitos.
Novidade
Dona
Elza é o retrato do casamento de diversos fatores.
“O avanço científico
do século 20 foi determinante para aumentar a longevidade.
A senhora
quase centenária teve a sorte, é verdade, de ter nascido no século 20,
era de grandes avanços na medicina, e de ter vindo de uma família que
lhe proporcionou boas condições de vida, repassando a ela, ainda,
componentes genéticos favoráveis.
Mas somente isso não garante que se
desfrute um envelhecimento saudável”, explica a geriatra Andrea Prates,
coordenadora do Centro Internacional de Informações para o
Envelhecimento Saudável (Cies).
“Além de fatores como genética e
ambientes favoráveis, hábitos saudáveis são também determinantes.”
É
aí que entra o mérito de dona Elza.
Durante a maior parte da vida ela
manteve a preocupação com seus hábitos.
Algo tão importante quanto eles,
desfrutou de uma vida social ativa, cercada por amigos e pautada por
interesses próprios.
“Gosto de música.
Estudei violino e piano e sempre
gostei de costurar minhas roupas”, conta ela.
Ana Maria, a filha, tem
razão quando fala, empolgada, sobre o interesse da mãe por assuntos
atuais.
“Atividade intelectual e o interesse por assuntos do cotidiano
fomentam o convívio social e estimulam as funções mentais, mantendo os
neurônios mais ativos”, segue a doutora Andrea Prates.
“E isso
contribui, inclusive, para a boa memória.”
Porém, não existe uma única
fórmula.
Assim como as pessoas são diferentes, a maneira como cada um
envelhece também.
Mas é consenso entre os especialistas que é possível, e
recomendável, que se comece a pensar na velhice antes de ela chegar.
E
isso não significa apenas recorrer ao corretor mais próximo à procura de
um plano de previdência.
O “investimento” deve ser também pessoal.
Diante dessas novas informações há muita gente disposta a reinventar o
modo de vida em nome do presente e do futuro.
Começar de novo
“Estão
vendo aquela escada ali?
Como é que vocês querem subi-la daqui a 20
anos?
De cabeça erguida ou apoiados em uma muleta?
” Essa foi a pergunta
que a jornalista Márcia Ribeiro, de 43 anos, escutou durante uma
palestra de Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar, em São
Paulo.
“Aquilo ficou na minha cabeça”, conta Márcia.
O empresário é tido
como exemplo do homem que a certa altura da vida incorporou novos
hábitos em prol de um presente e de um futuro mais saudáveis.
Até a tal
palestra, Márcia tinha uma rotina muito diferente da que tem hoje.
Era
fumante – chegava a fumar um maço de cigarros por dia –, dormia pouco,
cerca de três horas por noite, se alimentava mal e era sedentária.
“Pegava o carro para ir à padaria”, lembra.
Há três meses, no entanto,
Márcia resolveu que era chegada a hora de mudar.
“Resolvi mudar de vida
para enfrentar os próximos anos”, diz.
A gota d'água foi perceber que
todo alimento ingerido tinha o mesmo gosto, o do cigarro.
O paladar
alterado lhe tirava a fome.
“Eu simplesmente não comia.
Ainda estranho a
sensação de fome”, conta ela, que engordou 7 quilos nos últimos três
meses, mas está feliz.
“Eu usava roupas de minha filha de 14 anos.
Esse
não é o corpo normal de uma mulher aos 43”, diz.
Além
de abandonar o cigarro, Márcia vem praticando ioga com freqüência e
caminha todas as manhãs no Parque da Água Branca, Zona Oeste de São
Paulo.
A ausência do tabaco está tendo efeito dominó na vida da
jornalista. “Sinto agora a necessidade de movimentar meu corpo. Por isso
acordo cedo para a caminhada. Assim, vários problemas foram resolvidos
de uma só vez”, calcula ela. Hoje, Márcia aproveita a caminhada para
levar as duas filhas à escola – motivo de discussões constantes com o
marido – e, de quebra, ganhou mais tempo em companhia das meninas. A
qualidade do sono também melhorou. “Tudo ficou melhor, até meu humor”,
empolga-se ela, que credita aos novos hábitos mudanças em todos os
âmbitos da vida.
“A prática da ioga me deu outra expectativa sobre a
vida.
Essa foi a maior descoberta, pois comecei a cuidar do espírito”,
revela. Márcia tem toda a razão em se preocupar com um corpo são, mas
também com a mente sã na busca por um futuro saudável.
Ao contrário do
que se convencionou pensar, a velhice não nos torna necessariamente mais
sábios se não fizermos a nossa parte.
“A experiência é um bem precioso
que deve ser sempre cultivado”, alerta José Carlos Ferrigno, da Gerência
de Estudos da Terceira Idade do Sesc São Paulo.
“Uma boa parte das
pessoas não tem coragem de viver mais intensamente, de refletir sobre o
próprio comportamento ou de pensar nas necessidades dos outros.
Ou seja,
não criaram empatia com os que as cercam.
Essa posição narcisista
certamente vai desembocar em uma velhice mais difícil e infeliz”,
afirma.
“Fácil não é. Não basta só ter vontade, é preciso muita
determinação”, retoma Márcia. “Prometi que vou continuar firme nestas
ações, sempre em busca do equilíbrio.
Daqui a 20 anos, eu quero subir a
escada de cabeça erguida.”
Por
processo semelhante ao da jornalista também passou seu colega de
trabalho, o assessor comercial José Flávio Ferreira, de 50 anos, casado
pela segunda vez e sem filhos.
Há cerca de dez anos ele enfrentou um
divórcio, na mesma época em que foi demitido da empresa na qual
trabalhava.
“Encarei aquela situação como um recomeço.
Passei a ver a
vida com mais otimismo, a me soltar e a me cuidar mais”, conta.
O
primeiro passo foi prestar atenção na dieta e praticar atividade física
com freqüência.
“Hoje caminho cerca de 5 quilômetros por dia.” Já o se
“soltar mais” a que se refere Flávio foi a concretização de um sonho
antigo: viajar.
“Depois da demissão, tirei um ano de férias.
Fui para
todos os lugares que sempre quis conhecer e voltei a todos por onde
tinha passado rapidamente a trabalho.
Rompi com a vida-clichê, com o
plano de carreira e com a burocracia em que vivi durante aqueles 11 anos
na empresa.
Adotei uma nova postura para viver mais e melhor e
valorizar cada minuto da minha vida”, diz Flávio.
A idade é só um número?
Tecnicamente,
o envelhecimento é um processo de desgaste de tecidos e órgãos que todo
ser humano experimenta.
Mas não necessariamente da mesma forma
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o início da
terceira idade aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65 nos
países desenvolvidos.
No entanto, quando se trata de saúde, não é
suficiente estabelecer apenas um único critério para identificar um
grupo tão grande e heterogêneo de pessoas.
“A idade cronológica não é o
parâmetro mais importante na velhice para determinar a qualidade de vida
do idoso”, explica a geriatra Andrea Prates, do Centro Internacional de
Informações para o Envelhecimento Saudável (Cies). “O mais importante é
a capacidade funcional e a autonomia dessa pessoa.” Ou seja, a tão
temida dependência é o que, de fato, estabelece o quão “velho” se está.
“Atendemos pessoas que aos 65 anos padecem com más condições por já ter
sofrido um derrame cerebral e conviver com as seqüelas, por exemplo”,
retoma a médica. “Ao mesmo tempo, chegam pacientes que aos 80 ou 90 anos
ainda estão muito bem.
Ou seja, é importante não fumar, comer bem e se
exercitar, mas fatores emocionais, boas relações familiares, acesso à
informação, enfim, um bom ambiente também faz parte da equação.”
O
envelhecimento saudável está muito atrelado ao que a médica chama de
“capacidade de reserva”.
O que diferencia o jovem do idoso é justamente o
equilíbrio das funções dos órgãos.
Essa capacidade cai conforme a idade
avança, por isso é tão importante haver a manutenção ao longo da vida.
“Obviamente, adquirir hábitos saudáveis faz bem em qualquer idade, mas,
quanto mais jovens fazemos isso, melhor”, recomenda.
E dá um alerta:
“É
igualmente fundamental que a sociedade comece a encarar o envelhecimento
como um processo no curso da vida, uma época em que também é muito
importante manter nossos projetos.
Hoje ainda pode sobrar muito tempo
depois da aposentadoria.
Devemos nos empenhar em viver esses anos, como
sempre, com qualidade.
” Não existe, portanto, uma receita certeira que
garanta um envelhecimento saudável. Pesquisas indicam fatores que podem
contribuir para isso.
Estar ciente dessas informações e tomar atitudes
pensando no futuro mostra que o indivíduo certamente está fazendo a sua
parte.
No
entanto, a realidade brasileira é caracterizada por desigualdades
extremas no que se refere à qualidade de vida na Terceira Idade.
Um
número expressivo de idosos vive em condições precárias, sem
oportunidades do exercício de hábitos saudáveis nessa etapa da vida.
Para essa parcela da população é necessário implementar políticas,
concatenadas entre o poder público e a iniciativa privada, que sejam
suficientes para garantir condições mínimas de um envelhecimento com
dignidade.
copiado de Portal SESC
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