1 de mar. de 2012

História do Shiatsu






Shiatsu

História do Shiatsu

A história do Shiatsu, exige um olhar sobre as técnicas utilizadas na antiga China, local onde nasceram os princípios básicos da medicina oriental. A medicina oriental desde sempre formulou princípios em relação a tudo o que nos rodeia, como é o caso da cultura, arte e da filosofia, sendo estes aceites como universais. Esta forma de pensar passou também para o campo da medicina oriental.

Existem legados acerca da acupunctura que datam de 2500 a.C., mas o tratado mais antigo é o Nei Ching – O Livro do Imperador Amarelo sobre Medicina (Huang Ti Nei Ching Su Wen, nome original), escrito pelo Huang Ti. Esta obra tem um valor enorme para a medicina oriental sendo actualmente utilizado como recurso corrente da medicina oriental.

O Nei Ching apresenta os factores geográficos como estando ligados às patologias apresentadas pelos indivíduos. A medicina oriental apresentava assim dois ramos distintos: o setentrional e a meridional.

O ramo setentrional englobava a bacia do rio Amarelo, onde a vegetação era escassa e o clima frio, onde os tratamentos aplicados envolviam a acupunctura, a moxibustão e a massagem. Já no ramo meridional, temos a região do rio Iangtsé, onde o clima era quente e a vegetação mais predominante assim como uma maior variedade de vida vegetal, estando os tratamentos mais ligados a uma componente herbácea.

Nesta obra a massagem é abordada como sendo o tratamento preferencial do povo da região central da China, visto o seu trabalho não envolver muito esforço nem muito trabalho muscular.
Desta forma, a massagem começa por ser reconhecida como uma das quatro formas clássicas de tratamento médico, juntamente com a acupunctura, a moxibustão e a fitoterapia.

Este tipo de massagem era conhecido como Anma, envolvendo técnicas de fricção e pressão nos locais rígidos do corpo. Contudo, foram precisos muitos anos para se descobrir os pontos eficazes nos tratamentos das diversas patologias.

Mas, com o decorrer dos tempos a massagem Anma foi perdendo o seu valor talvez pelo facto de ser transmitida oralmente, fazendo com que esta técnica fosse tomando um segundo plano na medicina oriental.
  
Foi com Tokujiro Namikoshi que o Shiatsu teve o seu reconhecimento.
Com sete anos Namikoshi tratou com fricções e compressões a Mãe, que sofria de artrite. Mais tarde desenvolveu a sua técnica e em 1925 fundou o Instituto de Terapia Shiatsu, em Hokaido.
Embora o seu contributo, só em 1955 é que o Shiatsu foi aprovado por lei como fazendo parte da massagem Anma.

Mas a implementação do Shiatsu não ficou por aqui, tendo sido no ano de 1964 que esta técnica foi acreditada como uma técnica independente da Anma e da massagem ocidental.


Shiatsu

Shiatsu é uma palavra japonesa composta de dois caracteres (指圧), onde “shi”significa dedo e “atsu” pressão.

Segundo o Ministério de Saúde Japonês:
A terapia Shiatsu refere-se ao uso dos dedos e palma de uma mão para aplicar pressão numa ou mais zonas corporais com o intuito de corrigir o equilíbrio corporal, mantendo e promovendo a saúde. Também é um método que contribui para o tratamento de doenças específicas.
( In: “The Theory and Practice of Shiatsu” publicado pelo Ministério da Saúde do Japão em 1957)

O Shiatsu é visto muitas vezes como a fisioterapia japonesa.

Mas esta terapia tem bases sólidas para a sua resposta terapêutica, pois o tratamento envolve a manipulação do fluxo de energia (Ki) que circula no nosso corpo através de canais ou meridianos.

Ki na medicina oriental tradicional é “uma força de vida” ou “a energia vida” que forma a nossa estrutura física e regula a estabilidade emocional, mental e espiritual.

O fluxo do Ki pode ser perturbado através de vários factores como um trauma externo, tal como um ferimento, ou o trauma interno como a depressão ou o stress.
Através do toque, essencial nesta terapia, a energia vital é regulada fazendo com que o bem-estar físico e psicológico volte ao indivíduo.

Correntes de Shiatsu

Podemos apontar três correntes essênciais de Shiatsu:
- Shiatsu Namikoshi
- Zen Shiatsu
- Shiatsu Serizawa

A base destas correntes essenciais é a mesma, a primeira forma de Shiatsu legislada pelo Ministério de Saúde Japonês, o Shiatsu de Namikoshi. Posteriormente através de estudos outras correntes surgiram dando mais atenção a diferentes técnicas de tratamento corporal.

Basicamente, Namikoshi mostra ser necessário um conhecimento profundo dos sistemas muscular, nervoso, endócrino e da estrutura óssea, sendo este tipo de Shiatsu mais ligado a um bom aquecimento, à pressão e à elaboração de alguns alongamentos.

O Zen Shiatsu foi desenvolvido por Shizuto Masunaga, envolvendo a meditação e o trabalho através de estiramentos e pressão ao longo dos meridianos.

O Shiatsu de Serizawa, trabalha unicamente pontos de pressão, sendo por vezes intitulado de acupunctura digital. Este tipo de Shiatsu, concentra-se predominantemente nas potencialidades terapêuticas dos pontos e pode envolver várias terapias como a massagem, compressão, acupunctura, moxibustão, de entre outros.

Yin e Yang

Tudo começou com o Tao, origem de todos os fenómenos. O Tao manifesta-se como a energia vital, ou Ki.

Ki está presente em todas as coisas, sem um princípio ou um fim. Tudo é Ki, assim como Ki é tudo. Na cultura oriental, tudo aquilo que podemos imaginar é uma manifestação do Ki (espírito, pensamento, amor, pedra, terra, metal, etc), podendo assumir várias formas e fases de materialização.

Ki diferenciou-se em duas forças: Yin e Yang.

Segundo os orientais, Yin era mais condensado e material, acabando por formar a Terra, ao passo que Yang era mais imaterial e vasto acabando por formar o Céu. Yin e Yang acabam por representar uma teoria que explica todos os fenómenos existentes.

Estas duas forças embora opostas complementam-se entre si, basta ver-mos o símbolo Yin e Yang, mas embora opostas não podem existir uma sem a outra, por exemplo não há calor sem frio.

Esta dinâmica mostra-se bastante flexível visto complementar-se entre si. Assim, embora algo seja predominantemente Yin não quer dizer que não possa ser alterado (exemplo: água que se torna em vapor). Como tal, temos uma serie de características associadas a esta teoria:


Yang
Yin
Dia    Noite
Calor    Frio
Verão     Inverno
Seco   Húmido
Ascendente    Descendente
Ativo    Passivo
Exterior Interior
Céu     Terra
Masculino    Feminino
Imaterial    Material


Ao nível de medicina, Yin e Yang são o princípio fundamental ligado ao diagnóstico da manifestação de Ki, contribuindo ainda para descrever a natureza e a localização da patologia.

Assim sendo, no nosso corpo Yin e Yang assumem a seguinte localização e/ou características:


Yang
Yin
Costas Frente
Face exterior dos membros Face interior dos membros
Superfície Profundidade
Parte superior do corpo Parte inferior do corpo
Extroversão Introversão
Mais físico Mais intelecto
Lado esquerdo Lado direito
Agudo Crónico


Todas as pessoas têm uma constituição que se identifica mais como sendo Yin ou Yang, todavia a predominância que se acentua mais no corpo ou na mente acaba por conduzir a um desequilíbrio, revelando sintomas mais Yin ou mais Yang.


Yang
Yin
Stress Cansaço
Tensão Letargia
Super-actividade Sensação de estar “drogado”
Febres Desanimo
Energia bloqueada Energia bloqueada


Os Cinco Elementos

    Como já foi referido, as manifestações da energia Ki assumem muitas formas, caracterizando-se por estádios intermédios dessa mesma manifestação.
    Essa manifestação assume como que a forma de um ciclo, onde temos representado os cinco elementos:

  • Água,
  • Madeira,
  • Fogo,
  • Terra,
  • Metal.

A teoria dos cinco elementos vai buscar a sua base à observação dos ciclos da natureza, assim como dos fenómenos que interagem nesta.
Temos assim, Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal.

Esta teoria envolve duas componentes, uma encontra-se relacionada com o agrupamento de fenómenos (correspondência), a outra com o fluxo de energia entre os elementos, com sequências estabelecidas (ciclos).

Cada elemento possui desta forma características, propriedades e qualidades distintas.

O ciclo começa em Água. Aqui Yang transforma-se em Yin, temos o tempo tranquilo e o frio do Inverno. Este elemento caracteriza-se como a espera, a serenidade, o armazenamento.

A energia Madeira, mostra a ascensão, a expansão, o crescimento que expressa a Primavera, quando a própria natureza começa a despertar do Inverno.

Em Fogo a expansão atinge o seu máximo, o seu pico de crescimento, difundindo-se em todas as direcções, é o máximo de Yin. Temos a manifestação do Verão.

A Terra representa o elemento central e equilibrador da energia, temos a fase contractiva do ciclo. Encontra-se associada ao fim do Verão, é a mudança para o seguinte (Verão Tardio).

Metal é o movimento consolidador, este representa o recolhimento da energia no interior das árvores, é o Outono.

As correspondências dos elementos envolvem fenómenos que de certa forma apresentam propriedades energéticas semelhantes.



Elemento
Água
Madeira Fogo Terra Metal
Estação Inverno Primavera     Verão Verão Tardio Outono
Processo armazenamento nascimento crescimento transformação  colheita
Clima frio vento calor  humidade secura


No entanto, quando adaptamos esta teoria ao corpo, mente e espírito humanos, podemos localizar o local, ou locais, onde Ki está desequilibrado assim como os motivos que levaram a esse desequilíbrio.



Elemento

Água
Madeira Fogo Terra Metal

Órgão Yin

Rins Fígado Coração
Pericárdio
Baço Pulmões
Órgão Yang Bexiga Vesícula Biliar Intestino Delgado
Triplo Aquecedor
Pâncreas  Intestino Grosso
Tecido Bexiga Músculos Intestino Delgado
Triplo Aquecedor
Carne Pele


A outra componente desta teoria encontra-se relacionada com a descrição do fluxo de energia, onde temos o ciclo criador e o ciclo controlador. No ciclo criador, cada elemento dá origem a outro: Água origina a Madeira, Madeira origina o Fogo e assim sucessivamente, ao passo que o ciclo controlador representa a maneira como os elementos se limitam entre si, podendo impedir o processo de crescimento. Assim: a Água apaga o Fogo, o Fogo derrete o Metal, o Metal corta a Madeira, a Madeira estabiliza a Terra, a Terra contém Água.


Fogo ar Terra Água Metal
Meridianos

Os meridianos representam canais de energia que temos no nosso corpo e que o percorrem na sua totalidade. Estes formam um conjunto de “linhas” que permitem a passagem de diferentes tipos de energia Ki no nosso corpo.

A cada meridiano temos um órgão associado, exemplo meridiano do Pulmão, meridiano do Coração. Contudo, o meridiano não se encontra relacionado unicamente com o órgão em si mas também com a função que este desempenha a nível energético.

O trajecto dos meridianos tem sido alvo de estudo ao longo dos anos podendo actualmente ser medido com instrumentos electrónicos.


Existem doze meridianos que passam dos dois lados do corpo humano e dois canais centrais.

Os meridianos estão classificados em pares Yin e Yang, por Elementos e ainda por função.

Se observarmos uma pessoa de pé com os braços esticados para cima, os meridianos Yang advêm do “Grande Yang”, o Céu, pela parte posterior (costas) e faces exteriores do corpo, manifestando um movimento descendente. Os meridianos Yin correm do “Grande Yin”, a Terra, pela parte anterior e interior dos membros, num movimento ascendente.

Consequentemente, cada Elemento tem uma propriedade energética que regula uma função. Essa função está relacionada com meridianos que apresentam uma componente Yin e Yang.

Posteriormente, iremos verificar e falar dos desequilíbrios que podem ocorrer nos diferentes meridianos, provocando patologias ou mal-estar.


meridianos


Texto elaborado segundo o "Manual do Curso de Shiatsu" de Carolina Mendão e cedido por:

Sandra Oliveira e Sousa
Terapeuta de Shiatsu - Portugal
 
copiado de Harmoniza.com

27 de fev. de 2012

Quais são os oligoelementos e sua influência sobre o cabelo?

Oligoelementos são minerais necessários para a atividade celular normal.
Desempenham um papel essencial na saúde do cabelo.
A falta deles pode produzir mudanças muito importantes.
Oligoelementos entrar em nosso corpo através dos alimentos.
Se a alimentação foi equilibrada os oligoelementos necessários são ingeridos.
Mas os métodos de cultivo modernos, de produção e processamento do alimento, faz com que a sua presença em nossos alimentos estejam abaixo do que é necessário.

Além a ingestão de uma grande quantidade de produtos refinados aumenta escassez dos minerais na dieta.

Investigações em nutrição, concluíram que um grande número de anomalias capilares são devidas a deficiências destes oligoelementos.

Nossos estudos clínicos tentam descobrir o que essas interações minerais cujas ausências são capazes de produzir a disfunção capilar e quais as quantidades necessárias para resolver essas carências.
 
Oligoelemento
 sua deficiência pode causar fontes alimentares
Enxofre Cabelos fracos Carne, peixe, ovos, leite, repolho, aspargos, alho-poró, alho e cebola.
Cobre falta de pigmento no cabelo (embranquecimento) nozes, cacau, feijão, ervilhas, lentilhas, trigo, aveia, soja, pimenta, ameixas secas, verduras, peixes e frutos do mar mais
Magnésio  perda dos cabelos Vegetais de folhas verdes, legumes, nozes, algumas frutas e peixes em geral, beterraba, espinafre, trigo, aveia, batata, cenoura, amêndoas, nozes, avelãs, castanhas, arroz, cerejas e bananas
Manganês As alterações na cor do cabelo e do crescimento lento do cabelo  Frutos secos, grãos integrais, farelo de trigo, gérmen de trigo, legumes, feijão, soja, sementes de girassol e de gergelim, gema de ovo, legumes e verduras, espinafre, alho, aipo, agrião, brócolis , couve-flor, repolho, alface, repolho, cebola, aspargos, cenouras, salsa, alfafa. cerejas, maçãs, uvas, abacaxi, laranja, coco, gengibre, azeite e chá.
Selênio Caspa Levedura de cerveja, cereais integrais, gérmen de trigo, legumes, nabo, acelga, salsa, rabanete, cenoura, gengibre, cebola, tomate, brócolis, alho, limão, laranja, ovos, cogumelos e os produtos do mar
Silício Queda de cabelo Grãos (aveia, cevada, centeio), lentilhas, fermento, milho, alho, cebola, alcachofra, alho-poró, couve-flor, repolho, aspargos, espinafre, pepino, repolho, alface, cenoura, verduras, abóbora, melancia, morango, nozes, figos, amêndoas, coco, pêssego, cereja e rabo de cavalo.
Iodo Cabelos secos Frutos do mar, sal marinho, peixe, marisco, água, verduras e legumes cultivados em solos ricos de iodo, cebola, alcachofras, feijão, alface, feijão, agrião, couve, espinafre, cenoura, alho-porro, soja, nabo, pêra, rabanete , alho, urucum, rabanete, batata, beterraba, cogumelos, tomate, romã, melancia, uvas vermelhas, Poma, morango, abacaxi, framboesas, ameixas, bananas, peras,
Zinco Alopecia (calvície) seborreica fígado, carne bovina, suína, peixe, cordeiro, legumes, feijão, beterraba, trigo, milho, repolho, alface, espinafre, pêssego, cenoura, cogumelos, gema ovo, crustáceos e moluscos.

 
 copiado de http://www.instituto-capilar.com/que_son_los_oligoelementos_y_su_influencia_en_el_pelo_articulo_es.html


21 de fev. de 2012

CÂNCER DE MAMA - A ajuda da Oligoterapia

O câncer de mama é a principal causa de doença neoplásica em mulheres de 35 a 45 anos com mais de 16.000 casos por ano na Espanha.
Por região, houve alguma variação, de modo que na Catalunha é onde a doença tem uma incidência maior.

Mas se os dados e a freqüência são negativos, os dados promissores é a elevada taxa de sobrevivência apresentados por estes tumores, especialmente quando o diagnóstico é precoce, de modo que em Espanha, a taxa de sobrevida em 5 anos após o diagnóstico é de 78% , o que representa  um patamar acima da média europeia.
Por estas duas razões, (a freqüência e a alta taxa de sobrevivência), há um número significativo de mulheres que tiveram câncer de mama que foi resolvido na maioria dos casos por cirurgia e outros tratamentos convencionais mas por causa da doença e métodos terapêuticos próprios, causaram uma série de queixas e efeitos adversos que podem diminuir a qualidade de vida das pessoas afectadas.
Algumas dessas situações podem ser tratadas com Oligoterapia, de forma independente ou como terapia adjuvante.
Veremos então o que estas situações e os oligoelementos a aplicar em cada caso:

Pós-operatório
Fadiga pós-operatório:
Muitas vezes, após a cirurgia (este tratamento é aplicado a outras intervenções), há um estado de cansaço e falta de vitalidade que é ainda mais acentuado quando houve uma perda de sangue mais ou menos importante durante a operação.
Neste caso, os oligoelementos a serem utilizados são:
Cobre-ouro-prata: Como um estimulador de todas as funções corporais, tanto físicas quanto psíquicas, como imunológicas.
Manganês-cobre-cobalto: estimula a eritropoiese e, assim, contribui para a recuperação do sangue.
Passar o gel contendo os oligoelementos, no pulso ao acordar.
Manter o tratamento de cerca de 1 mês.
A infecção de ferida:
Sem prejuízo do tratamento específico, que pode exigir isso, há uma associação de oligoelementos que podem contribuir para melhorar esta situação:
Manganês-Cobre: ​​Ao utilizar em nível tópico, atua como um anti-séptico e cura.
O padrão a ser seguido neste caso é a seguinte:
• Aplicar 2-3 vezes ao dia numa gaze sobre a lesão até que o produto seja completamente absorvido.
• Se a infecção está produzindo sintomas gerais: febre, mal estar .... aplicar uma dose diária de Cu-Au-Ag ao acordar, pois é estimulante do sistema imunológico em geral.

Complicações após cirurgia
Linfedema:
A perturbação da circulação linfática após a cirurgia, o linfedema ocorre frequentemente, sendo uma das complicações mais comuns deste cirurgia. Além do tratamento convencional, incluindo, claro, as técnicas de drenagem linfática manual, existem alguns oligoelementos que podem ajudar a melhorar esta situação:
O Potássio (K)  move o líquido no espaço intersticial, diminuindo assim a magnitude do edema.
O padrão de uso é:
• Potássio (K) : aplicar o gel contendo o oligoelemento no pulso a qualquer momento.
• Se houver risco de infecção: aplicar uma dose diária de Cu-Au-Ag ao acordar.

Tratamentos Gerais
Tratamento antioxidante e estimulador do sistema imunológico:
Embora seja muito arriscado falar de "causas" nas ocorrência de uma doença neoplásica, estamos todos de acordo se dissermos que o aparecimento do tumor envolvendo todos os fatores que estão relacionados com falhas na integridade funcional do sistema imunológico e os mecanismos oxidação celular.
Portanto, os cuidado com as pacientes que estejam em risco de desenvolver estas doenças ou já desenvolveram, deve incluir elementos que são capazes de regular o sistema imunitário (cobre-ouro-prata, por exemplo ) e antioxidantes (selênio, neste caso).
Portanto, como orientação geral para melhorar a resposta do paciente ao processo neoplásico, podemos usar o seguinte:
• Cobre-Ouro-Prata: aplicar uma dose diária do gel nos pulsos, contendo Cu-Au-Ag, ao acordar, friccionando até a completa absorção
• Selênio: uma dose diária do gel nos pulsos, contendo Selenio, ao acordar, friccionando até a completa absorção.
Este tratamento deve ser mantido continuamente durante 3 meses e depois fazer pausas entre o  tratamento e o período de repouso (por exemplo, 2 meses de tratamento e 2 meses de repouso, conforme o o estado geral do paciente)
Tratamento emocional
É muito comum para esses pacientes  viver com a angústia da situação, tanto devido a doença atual, como quanto ao seu futuro, como perante as mudanças físicas (mastectomia, linfedema) que sofrem com freqüência.
O aconselhamento nestes casos é essencial e insubstituível, mas você pode confiar em alguns oligoelementos que agem positivamente sobre o estado emocional do paciente:

Lítio: Este oligoelemento é geralmente usado em casos de distúrbios nervosos e psicológicos em crianças.
Ele controla a excitabilidade excessiva do sistema nervoso. Por ser administrado em pequenas doses na Oligoterapia (doses fisiológicas) é livre de efeitos colaterais ou contra-indicações e não requer controle.
Manganês-Cobalto: Esta associação é utilizada em casos de estados de ansiedade cronificada.
Atua como um estabilizador do sistema nervoso, a médio prazo, muitas vezes combinado com o lítio para obter os efeitos de forma rápida e duradoura.


• uma dose diária do gel nos pulsos, contendo Mn-Co, ao acordar, friccionando até a completa absorção.

• 1 a 3 vezes por dia: aplicação do gel contendo Lítio.
A duração deste tratamento será adaptado à presença dos sintomas no paciente.
Autor: Maria Magdalena Moreno Mejias

copiado de Saber Alternativo

Auriculoterapia


Auriculoterapia é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa  reconhecida e aprovada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) desde 1990 e utilizada para o diagnóstico e tratamento da doença através da estimulação de pontos de energia específicos localizados na orelha, a fim de tratar várias doenças, incluindo a dor.

As primeiras referências à Auriculoterapia foram encontradas na China, em livros de medicina, em que a orelha é considerada não como um órgão isolado, mas com relação ao resto do corpo.

Esta técnica foi estudada em 1951 pelo médico Dr. Paul Nogier, em Lyon, que constatou que quando cauterizava  certos pontos do ouvido, aliviava a dor ciática.
Devemos a ele os mapas mais usados ​​hoje e nele reconhecemos mais de 200 pontos relacionados a diferentes áreas do corpo.
Considere que o ouvido tem alguma semelhança com a forma que o feto dentro do útero.
E com base nesta posição invertida foi criado o mapeamento fetal com a reflexologia da orelha.

Há muitas indicações para a Auriculoterapia, destacando:

Transtornos de ansiedade, insônia ou depressão
Asma brônquica ea rinite alérgica
Neuralgia: ciática, trigêmeo, pos-amputação de um membro, neuralgia pós-herpética
Problemas digestivos como gases, prisão de ventre, gastrite vômitos, ...
Problemas menstruais
Transtornos alimentares: obesidade, anorexia, bulimia, regulação do apetite
Em vícios: álcool, tabaco e outras drogas
E especialmente para sedação da dor aguda na cabeça, entorses, dor ciática, lombalgia, tendinite, etc

Como é o tratamento no ouvido?
Primeiro localiza-se os pontos reflexos que correspondem à área doente.
É notável que, ao contrário de acupuntura, os pontos auriculares são detectados apenas quando há dor ou patologia.
Em seguida, procede-se  à estimulação desses pontos usando diferentes técnicas:
-Massagem Manual dos pontos doloridos, ideais para crianças
-Laseracupuntura
-Ímãs,
-Agulhas semipermanentes
-Moxabustão para aquecer a agulha ou diretamente sobre a área doente
- Pequenas pérolas de metal com um adesivo que pode ser pressionado várias vezes por dia.
- sementes de mostarda quando as agulhas não podem ser utilizadas devido a reação alérgica.

A orelha é um dos mais locais de fácil acesso e de tratamento, de modo que a terapia é bastante simples, fácil de usar e requer pouco tempo.

Esta terapia pode ser usada sozinha ou como um adjuvante de outras terapias.
Autor: Otilia Quireza


Técnica realizada na região auricular onde existem mais de 120 pontos em cada orelha, pois se diz que existe, nesta região, o cruzamento da grande maioria de meridianos.
Esta técnica é usada pelos chineses há mais de 5000 anos.
Do desequilíbrio energético surgem as moléstias, que são tratadas pela estimulação em pontos específicos na orelha.
Pode ser feita por raio laser, sementes, esferas ou micro-agulhas.
Hoje se utilizam agulhas, laser e corrente elétrica.
Auxilia no tratamento de tabagismo, alcoolismo e patologias comuns cefaléias, insônia, ansiedade, depressão, dores articulares, alergias, obesidade, vícios, alergias em geral, etc.
Acupuntura é uma ciência milenar chinesa que vem ganhando respeito progressivo dentro da comunidade médica.
Atualmente conhecemos o funcionamento da Acupuntura, facilitando a compreensão de como a estimulação de determinados pontos do corpo através da inserção de finas agulhas (além de outros estímulos, como radiação laser, eletricidade ou calor) atua no organismo.
Já foi comprovado que o ponto de Acupuntura nada mais é que uma região da pele rica em terminações nervosas.
Estas, quando estimuladas, enviam informações ao cérebro, onde são processadas.
Como o cérebro controla praticamente todas as funções orgânicas, não é difícil entender o funcionamento da Acupuntura.
Uma comparação que podemos fazer é com o computador.
Os pontos de Acupuntura seriam as teclas, onde introduzimos as informações, e o cérebro seria a CPU, onde estas são processadas.
A Acupuntura é comprovadamente eficaz no combate de diversas doenças, mas também pode ser utilizada como preventiva.
Já foi demonstrada a ação da Acupuntura no sistema imune (que controla a resistência orgânica às doenças) e no tratamento da ansiedade e da depressão.
Para o tratamento de qualquer doença, são necessários um diagnóstico e o conhecimento profundo da patologia.
A aplicação das agulhas no organismo requer o estudo detalhado da anatomia.
As agulhas utilizadas devem ser agulhas descartáveis.



16 de fev. de 2012

Gravidez e Oligoterapia - sem contra-indicações!!!

As necessidades nutricionais das mulheres grávidas são diferentes de uma mulher de mesma idade não grávida.  
Estas necessidades variam, também, dependendo do tempo de gravidez, de modo que durante o primeiro trimestre, há poucas diferenças entre as mulheres grávidas e não-grávidas, durante o segundo trimestre as mudanças começam a aumentar, e é no terceiro trimestre, que uma grande mudança ocorre devido ao rápido desenvolvimento do feto nessa fase.  
Além disso, deve notar-se que, após o parto, acontece a fase de amamentação muito inportante nutricionalmente falando.

Neste contexto, em que a nutrição das mulheres é de grande importância, é preciso estar muito atento ao aparecimento de alguns sintomas que devem ser observados,
sinalizando a necessidade de suplementação de minerais (oligoementos) na forma  utilizada em Oligoterapia .

Com esse foco, a Oligoterapia pode agir em mulheres grávidas, tanto com uma ação preventiva como curativa no tratamento de determinadas patologias que ocorrem durante o estado de gravidez.

Claro, vale ressaltar que a oligoterapia não apresenta nenhuma contra-indicação na gravidez: efeitos teratogênicos nem interações com outros medicamentos.


Tratamento preventivo para a GRÁVIDA

- Selênio: a necessidade metabólica desse mineral aumenta durante a gravidez.
Dado que uma deficiência de selênio pode levar a um mau funcionamento do sistema imunitário e aumento do stress oxidativo em células, é desejável manter uma suplementação durante a gravidez com a seguinte dosagem :
  • Selênio: aplicação do gel contendo o mineral em dias alternados durante os segundo e terceiro trimestres da gravidez.

- Cobre-ouro, prata-: o Cu-Au-Ag estimula o sistema imunitário do paciente. Também tenha em mente que o parto é um trabalho físico muito importante para a mulher que deve estar com energia suficiente para executá-lo.
O Cu-Au-Ag é útil para o tratamento dos estados de fadiga e cansaço que podem ocorrer durante este período.
Por esta razão, recomendamos que esta associação de oligoelementos de acordo com o seguinte padrão:
  • C u-Au-Ag: uma aplicação do gel contendo esses minerais a cada dois dias para os segundo e terceiro trimestres. Aumentar para uma aplicação diária no último mês antes do nascimento e continuar, pelo menos, quinze dias após o nascimento.

Tratamento de algumas patologias características da gravidez ou período de amamentação, ou freqüentes DURANTE ESTE PERÍODO

- Edema no tornozelo: inchaço dos tornozelos é muito comum durante a gravidez, especialmente nos últimos meses. Se a ocorrência do edema não é devido a qualquer doença cardíaca ou renal significativa  ou devido à suspeita da ocorrência de pré-eclampsia, este sintoma pode ser tratado com Oligoterapia em gel contendo:
  • Potássio: uma aplicação nos pulsos 1 vez por dia desde o início dos sintomas até o momento do nascimento.

- Os processos infecciosos: em mulheres grávidas é de ocorrência muito freqüente as infecções do trato urinário, mas, é claro, pode haver outras infecções, especialmente o campo de Otorrinolaringologia.
Se ela estiver seguindo o padrão proposto anteriormente contendo selênio e cobre-ouro-prata, é suficiente acrescentar:
  • Cobre: ​​uma aplicação do gel com esse oligoelemento aplicado nos pulsos de três vezes por dia. Se não estiver seguindo o tratamento preventivo, é desejável estabelecer neste momento o padrão acima com selênio e Cu-Au-Ag.

- Vômitos da Gravidez: Um dos sintomas mais comuns e angustiantes que podem ocorrer durante a gravidez. Normalmente aparecem no primeiro trimestre e é comum desaparecer durante o segundo. O tratamento deste sintoma com Oligoterapia:te maneira:
  • Níquel,Cobalto e Enxofre-: aplicação do gel contendo esses minerais 1 vez ao dia. Continuar com o tratamento até que os sintomas desapareçam.

- Anemias PÓS-PARTO : Em alguns casos, durante o parto, ocorre uma perda de sangue provocando o aparecimento de anemia por deficiência de ferro, em outros casos, a anemia ocorre sem perda significativa de sangue, mas condicionadas pelas exigências crescentes de ferro que ocorrem durante a gravidez. Em qualquer caso, sem prejuízo do estabelecimento de um tratamento com ferro, a recuperação deste processo será mais rápido se você seguir este padrão:

  • Manganês, Cobre, Cobalto, Ouro e Prata-: 1 aplicação do gel com esses oligoelementos diariamente. É desejável manter o tratamento durante cerca de dois meses, dependendo dos sintomas e os níveis de hemoglobina do paciente.
- Rachaduras no bico do seio devido ao ALEITAMENTO MATERNO: elas são um problema comum e muito chato, que poderá até mesmo tornar impossível para as mulheres  continuar a amamentação. O tratamento através da Oligoterapia, além de ser eficiente, tem a grande vantagem de que não envolve qualquer problema para o bebê, pois não há necessidade de uma limpeza completa da mama após a aplicação de Oligoterapia e antes de levar a criança ao seio, uma vez que não há nenhum problema se a criança ingerir algum resquício do gel:
  • Cobre, Manganês: Aplicar o gel sobre a área a tratar duas ou três vezes por dia.
Lembre-se também que qualquer outra condição que apareça durante a gravidez pode ser tratada com oligoelementos, sem qualquer contra-indicação!!


Texto de Maria Magdalena Mejias Moreno
copiado do site Saber Alternativo 
adaptado por Mirhyam 

Oligoterapia e crianças


Na Espanha, nascem em um ano quase meio milhão de
crianças e as crianças menores de 9 anos representaram 
quase 4% da população. Sabe-se que a Oligoterapia é uma solução eficaz 
para as doenças da infância.
                                              
Tenha em mente que a Oligoterapia  é uma terapia 
que procura restabelecer o estado de saúde através de mecanismos
fisiológicos, de forma totalmente desprovida de contra-indicações
e efeitos colaterais, por isso torna-se uma terapêutica ideal para ser   
utilizada na infância.
Além disso, nas crianças, a eficácia da administração dos 
oligoelementos é ainda maior do que nos adultos, uma vez que os 
mecanismos que conduzem à disfunção celular são sempre mais 
recente e de reparação mais fácil.
Descobrimos, portanto, uma terapia eficaz e sem contra-indicações
que pode ajudar no tratamento das doenças da infância.
A maior dificuldade enfrentada pelos pais é a hora da medicação!! 

Na  Oligoterapia via derme, basta passar um pouquinho do gel 
com os oligoelementos nos pulsos da criança e pronto! 
Já estará com suas carências supridas!! (adendo Mirhyam)

  Discutiremos  a seguir algumas doenças comuns em crianças, que 
podem ser tratadas com sucesso com Oligoterapia.
 
Gastroenterite
Durante os meses de verão, é uma ocorrência muito freqüente a gastroenterite em 
crianças e adultos.  
Além disso, as consequências podem ser piores nos pequenos, uma vez que 
são mais susceptíveis de sofrer desidratação, devido as temperaturas elevadas do 
verão.
A gastroenterite de verão geralmente é de origem viral e o principal tratamento é a
hidratação adequada do paciente e uma dieta adequada.              
Nessa situação a indicação dos oligoelementos  cobre-ouro-prata, por 15 dias 
ou até que a recuperação total do estado geral do paciente.
 
Irritação da pele
A pele das crianças é muito delicada, por isso muitas irritações comuns aparecem:  
dermatite, etc ....
Neste sentido, o oligoelemento que pode atuar para melhorar a qualidade da
pele e das membranas mucosas, é o enxofre.                                   
 A administração do oligoelemento enxofre deve ser feita em crianças com 
problemas de pele particularmente sensível
Aplicar o gel contendo enxofre 3 vezes por semana durante 2 ou 3 meses. 

Dor de garganta
Infecções respiratórias em crianças sempre parecem se relacionar com o inverno ou 
no outono.
Também é verdade que durante o verão,  pelo consumo de bebidas frias e gelados,
algumas infecções também são comuns nas vias aéreas respiratórias, especialmente 
na forma de faringite e amigdalite.
Em qualquer caso, os oligoelementos podem ajudar a resolver  como se segue:
 
Pela manhã  aplicar gel contendo cobre-ouro-prata (adaptação ao modo como prescrevo a Oligoterapia - Mirhyam)
 
3 vezes ao dia aplicar gel contendo bismuto
 
Continuar este tratamento até que os sintomas tenham desaparecido, quando o gel 
com bismuto deve ser suspenso, e  
continuar com uma aplicação matinal do gel com Cu-Au-Ag três 
vezes por semana durante 1 semana.
 
Muitas outras doenças da infância podem ser tratadas com oligoelementos, aqui 
quisemos fornecer uma pequena amostra de sua importância.
Também queremos realçar o importante papel preventivo dos oligoelementos e como 
eles podem ser utilizados não só durante o início da doença, mas também para regularizar o campo anômalo que tenha sido detectado em crianças.
                                                                                                       
Texto traduzido e adaptado por Mirhyam
Autor: Maria Magdalena Moreno Mejias - texto copiado de Saber Arternativo      






  

9 de fev. de 2012

Os novos avanços científicos da acupuntura



por Alex Botsaris
Acupuntura, essa milenar arte chinesa de tratar utilizando agulhas em locais específicos da pele, vem sendo cada vez mais investigada pela ciência.
Sempre intrigou os cientistas como a acupuntura poderia agir de forma eficiente em problemas tão diferentes de saúde.
Alguns resultados pareciam quase mágicos, em especial no tratamento de dor crônica, onde a acupuntura consegue resultados quando todos outros métodos da medicina já haviam falhado.
Também é intrigante as respostas de pacientes com seqüelas neurológicas.
As pesquisas recentes vêm agora revelando como isso acontece.
Foi descoberto que a acupuntura estimula uma capacidade das células nervosas chamada de neuroplasticidade que permite que novas conexões se formem entre elas. Com essas novas conexões formam-se também novos circuitos nervosos que podem conduzir estímulos que antes estavam bloqueados.
A neuroplasticidade ocorre naturalmente e faz parte do processo de recuperação que qualquer pessoa com seqüela neurológica experimenta.
A vantagem é que a acupuntura aumenta de forma significativa essa capacidade das células nervosas de estabelecerem novos contatos, e com isso a recuperação dos problemas neurológicos é maior e mais rápida.

Nos pacientes com dor crônica, foi descoberto que há uma correlação entre a extensão da área do cérebro que é estimulada quando o paciente sente dor, e a intensidade e sofrimento causados pela dor.
A acupuntura atua modulando essa tendência à expansão da área cerebral estimulada pela dor, que diminui, e com ela os sintomas e o sofrimento do paciente.
Esse efeito neuromodulador da acupuntura pode ainda explicar ainda outras das suas ações como a de reduzir a ansiedade e melhorar a qualidade do sono.
Isso explica porque o efeito analgésico da acupuntura pode ser permanente e com isso livrar do sofrimento os portadores de dor crônica.

Acupuntura restaura funcionamento do cérebro e corta o estresse

Ainda no cérebro a acupuntura inibe a liberação de um neurotransmissor chamado substância 'P', que atua como um potente mediador da reação de estresse.
Inibindo essa substância, e aumentando a liberação de endorfinas a acupuntura restaura o funcionamento normal do cérebro e corta o estresse do dia-a-dia, sendo uma excelente opção para esse problema tão comum nos dias de hoje.
Mas as ações da acupuntura no estresse não se limitam a isso.
Ela também causa um relaxamento periférico na musculatura aliviando o quadro de tensão muscular que acompanha o estresse mental.
Cientistas descobriram que isso acontece por um mecanismo chamado arco reflexo - é um caminho que o estímulo nervoso faz, indo pela via sensitiva e voltando pela motora - , através de um inibição dos neurônios motores do *corno anterior da medula.

Acupuntura estimula o sistema imunológico

Foi também descrito o mecanismo pelo qual a acupuntura influencia o sistema imunológico.
Ela atua em proteínas chamadas conexinas que existem na membrana de muitas células, inclusive as de defesa, estimulando-as em suas funções.
Foi demonstrado em pacientes com câncer, recebendo quimioterapia e imunodeprimidos, que a acupuntura estimula a função das chamadas células 'T' auxiliares além de melhorar a capacidade de glóbulos brancos englobarem e destruírem bactérias.
Um mecanismo semelhante explica os efeitos da acupuntura na asma e na alergia.
O estímulo de células 'T' aumenta a formação de anticorpos do tipo IgG, e como conseqüência uma redução dos do tipo IgE, que causam as reações alérgicas.
Outros estudos ainda mostraram que a acupuntura aumenta estímulos específicos através do nervo vago, que restauram os movimentos normais do intestino chamado de movimentos peristálticos.
Esse é um dos mecanismos que explicam a ação da acupuntura em problemas digestivos crônicos, como prisão de ventre e sindrome do cólon irritável.
A ciência estás demonstrando que a acupuntura possui mecanismos de ação mais complexos e variados do que se supunha inicialmente.
Espera-se que com os avanços da pesquisa científica possamos aumentar a eficiência da acupuntura.

*Corno anterior da medula: no meio da medula existe uma parte chamada substância cinzenta onde ficam as células nervosas.
Essa substâcia faz duas reentrâncias sobre a parte externa chamada de substância branca, onde ficam os prolongamentos das células, que depois formam os nervos. Cada reentrância é chamada de corno, uma fica na parte de traz da medula (corno posterior) onde estão as células sensitivas, e outro fica na parte da frente (corno anterior) onde ficam as células motoras.

Atenção!
Esse texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento


copiado de  Vya Estelar

26 de jan. de 2012

Ortomolecular via derme - Oligoterapia - apanhado de textos da Internet!!

1º texto - copiado de : http://virtude.net/

Oligoterapia: o que é? prá que serve?


Os oligoelementos são catalizadores das funções enzimáticas, agem como uma centelha que faz detonar grandes esplosões fazendo o organismo funcionar no tempo exato e de forma correta.

Na falta de algum deste oligoelementos, ocorre os bloqueios funcionais, se não houver o desbloqueio, o organismo percorrerá o caminho da lesão.

Fazendo uma comparação, imagine uma grande sala de estar, onde uma parede é a proteína, outra a gordura, outra o carboidrato, se um dentinho da porta estiver quebrado a porta não se abre e o enorme comodo perde a função.

Estatisticas europeias indicam que, 70% das causas de baixa por doenças são de origem funcional, aquelas que as pessoas não se sente bem, há vários incômodos e nada é comprovado nos exames laboratoriais.

A Oligoterapia é uma técnica criada em 1932 pelo medico francês Dr. Jacques Menetrier.
A finalidade desta metodologia é estimular a melhora ou a cura de doenças consideradas em estágio funcional e quando há lesão a oligoterapia vai auxiliar a cura.

O tratamento proposto nesta medicina é o uso de doses mínimas de minerais isoladamente ou associações sinérgicas de modo a equilibrar a capacidade organica do individuo.
Por isso não estranhe sintomas organicos, emocionais e psíquicos serem avaliados em toda história existencial do paciente.
O paciente é avaliado em sua totalidade.





A oligoterapia é para facilitar a vida e não complica-la.

Você coloca toda a população mundial em cinco forma de ser e estar, de ser e reagir (terrenos + funções = diáteses).
Como sabemos as doenças são informações que carregamos em nós mesmos oriundo de um acervo informativo a que fomos submetidos na concepção. 
Os homeopatas chamam de miasmas, nós chamamos de terreno propicio ao desenvolvimento de patologia ou apenas diátases.

Essas diáteses são afloramentos de arquetipos patológicos existentes em cad um de nós.
Essas informações patológicas advem de exposições a numerosos fatores.
Exemplo:
fatores ambientais como poluição atmosférica, contaminação alimentar, da água, fatores hormonais, sociais, emocionais, etc.

Para estabelecer a diátese, corportamento físico e psíquico de cada pessoa, o Terapeuta submete o paciente a um longo questionário contendo, dentre outras perguntas sobre seu estado geral, hábitos alimentares, funcionamento do aparelho respiratorio, digestivo e urinario, qualidade do sono e caracteristica de caráter.

Na minha forma de análisse, utilizo o questionário para confirmar o que já detectei anteriormente pela análise radiestésica (adendo Mirhyam)

Cada diátese tem sintomas e comportamentos específicos aos quais correspondem oligoelementos que são aplicados para restabelecimento do equilibrio das diáteses.

Diátese quer dizer: pré-disposição, tendências.
Na oligoterapia os indíviduos podem ser classificados após a avaliação em um dos cinco tipos de diáteses ou estar mesclado em mais de uma.

São elas:
- Alergico ou hiperreativo - Mineral especifico para esta diátese: Manganês
- Hiporeativo ou hipostênica - Mineral especifico: Manganês-cobre
- Distônico ou neuro-artrítica - Mineral especifico: Manganês-cobalto
- Anérgica - Mineral especifico: Cobre-ouro e prata
- Síndrome de desadaptação (não se trata de uma diátese especificamente, mas uma síndrome)
Mineral especifico: Zinco-níquel-cobalto, Zinco-cobre, Iodo.

A oligoterapia apresenta vantagens sobre outras terapeuticas:

- Permite por um lado tratar as predisposições patológicas e por outro corrigir os transtornos funcionais que não tratados evoluirão para patologias orgânicas "doenças".
- Não apresentam contra-indicações, pode ser prescrita por longos períodos sem que o organismo se habitue.
- Atende aos doentes da vida moderna, do ruído, da poluição, do stress.
- Existe apenas vinte elementos facilitando encontrar rapidamente o que melhor cabe ao paciente.

Temos carências de oligoelementos?
No organismo ocorre um numero incomensurável de reações fisiológicas e é logico que parte delas podem estar bloqueadas.
Até certo ponto, isso seria compatível com o bom funcionamento de todo o organismo, porém, se esta proporção aumentar, os bloqueios mais importantes podem terminar produzindo uma disfunção ou uma doença.

Como resolver?

É necessário introduzir no organismo os biocatalizadores (oligoelementos) em pequenas quantidades para ativar todo o conjunto de funções ligadas umas as outras, a níveis muito sutis do metabolismo. 


2º texto retirado de:http://mulher.sapo.pt/bem-estar/terapias/oligoterapia-1163804.html

Oligoterapia

Oligoterapia é uma abordagem das terapias naturais, que trata a pessoa como um todo utilizando os oligoelementos.

Oligoterapia é uma abordagem das terapias naturais, que trata a pessoa como um todo utilizando os oligoelementos.
Foi desenvolvida pelo Dr. Jacques Menetrier, em França, em 1932.
Mais tarde, o Dr. Picard (1950) aplicou-a na reumatologia e, em 1970, Michel Deville foi o precursor, na Suíça e no Mundo, da Oligoterapia global - reagrupamento dos oligoelementos que tratam um problema na sua globalidade.
Esta abordagem natural é muito usada na Europa e nos EUA há vários anos.

A Oligoterapia trata das perturbações de saúde e bem-estar, recorrendo aos oligoelementos, sob forma ionizada, para que estes restabeleçam e normalizem as funções e as carências do organismo. 

A principal vantagem sobre outras terapêuticas é permitir o cuidado de estados pré-patológicos e corrigir os transtornos funcionais que, caso não sejam tratados, evoluirão para patologias lesionais.

A Oligoterapia reconhece a natureza plurifatorial das manifestações clínicas, que requer uma abordagem global e personalizada do cliente.
Essa terapêutica visa a cura da pessoa – ou seja, trata a causa e não somente os sintomas da doença.
Uma das grandes vantagens da Oligoterapia é não apresentar efeitos colaterais ou contraindicações, podendo ser prescrita por longos períodos sem que o organismo se torne dependente.

A Oligoterapia não utiliza medicamentos, uma vez que estes são elementos estranhos ao nosso corpo, que se substituem temporária ou parcialmente ao funcionamento do mesmo.
O magnésio, o manganês, o potássio, o silício, o cobre, o zinco, o níquel, o cálcio, o fósforo, o cobalto, o ferro... são alguns dos oligoelementos, presentes na Natureza e no corpo humano, que os oligoterapeutas usam com sucesso para prevenir/tratar problemas de imunidade, de circulação, de endocrinologia, de digestão, de alergias, de convalescenças, etc.

Assim, a oligoterapia atua em profundidade indo corrigir as reações bioquímicas do corpo e dessa forma reequilibrá-lo levando-o de volta a um funcionamento mais normal e mais natural.
Hoje sabe-se que a Oligoterapia associada a produtos naturais é um meio válido e eficaz para impedir e reverter a osteoporose bem como muitas das patologias reumáticas, para além de inúmeras outras patologias como sinusite, problemas do sistema imunológico, etc.

O que são oligoelementos

Os oligoelementos são microquantidades de minerais encontrados no mar, na terra e nos seres vivos (oligo=pouco).
São fundamentais, pois as enzimas que têm uma enorme importância nas reações bioquímicas necessitam dos oligoelementos para fazerem o seu trabalho.
São eles que fornecem a energia para que ocorra a reação bioquímica, em última instância eles regulam e permitem as trocas metabólicas dentro e fora das células, mantendo dessa forma o equilíbrio bioquímico do corpo.

Os oligoelementos são os catalisadores indispensáveis a todas as funções vitais do organismo, inclusive as da pele.
Todavia, a catálise pode ser bloqueada por diversos fatores, tais como: poluição; stress; ritmo de vida; problemas psíquicos; desequilíbrios alimentares; ruídos; emoções, sendo que este bloqueio funcional, com o tempo, provoca problemas de saúde, incluindo da pele e da silhueta (envelhecimento cutâneo precoce, acne, celulite...).

Posteriormente essa carência vai-se acentuando e leva a estados patológicos.

Os sintomas mais comuns são: cansaço físico, ansiedade, irritabilidade, nervosismo, stress, cansaço mental, depressão, problemas digestivos, circulatórios, reumáticos, hormonais, envelhecimento precoce, unhas fracas, queda de cabelo, etc.

Quando o corpo está carente de um desses elementos, todo o funcionamento metabólico do corpo é alterado dando início às doenças funcionais, onde a pessoa não se sente bem, mas os exames estão normais.

Graças a uma alimentação variada no nosso dia a dia podemos dispor de oligoelementos em quantidade suficiente.
No entanto, quando temos uma alimentação desequilibrada, devido a produtos industrializados, os alimentos tornam-se pobres em minerais e vitaminas.
Assim, por vezes podem existir carências.
A associação da via oral (através da alimentação) com a aplicação por via cutânea, de oligoelementos, sob forma ionizada (prontamente assimilável) torna-se necessária para recuperar o défice de oligoelementos.
Este tipo de fornecimento respeita a biologia e relança o bom funcionamento orgânico.

A consulta

A Oligoterapia é assim uma ciência que tem como objetivo principal equilibrar os minerais e as vitaminas no nosso organismo.
O terapeuta, através de uma pesquisa minuciosa ao cliente, deteta quais as suas carências em minerais

(Faço essa analise das carências minerais através da Radiestesia, podendo realizá-la à distância, basta saber o nome completo e data de nascimento do interessado) adendo Mirhyam)

e, por meio de técnicas e procedimentos específicos da terapia Ortomolecular (Oligoterapia), repõe os mesmos nutrindo assim as deficiências do cliente para que obtenha uma vida saudável com bem-estar.

A falta de minerais

Na ausência de minerais, fica aberta a porta para ansiedade, nervosismo, stress, depressão entre outras disfunções podendo levar a graves estados patológicos.
Esta ausência proporciona também sintomas desconfortáveis ao organismo, os quais não são detetáveis em exames convencionais, mas o indivíduo sente que há algo que está em desarmonia.

Os minerais

São elementos inorgânicos necessários ao organismo para atuar como catalisadores (aceleradores) nas reações bioquímicas. Assim como as vitaminas funcionam como coenzimas (catalisadores) possibilitando ao corpo realizar rápida e precisamente as suas atividades.
São necessárias à composição adequada dos fluidos corporais, formação do sangue e ossos e manutenção da saúde do sistema nervoso.
Os minerais são elementos que ocorrem naturalmente sendo encontrados na terra.
As formações rochosas são feitas de sais minerais.
Durante milhões de anos de erosão, as rochas e as pedras vão sendo quebradas em pequenos fragmentos, o pó e a areia vão-se acumulando formando a base do solo.
Além desses ínfimos cristais de sais minerais, o solo está repleto de micróbios que os utilizam.
Os minerais são então passados do solo às plantas, que são consumidas por animais herbívoros.
O homem, por sua vez, obtém esses minerais utilizados pelo organismo ao consumir essas plantas ou animais.
Macrominerais - Necessários em quantidades maiores, são requeridos em quantidades de 100mg ou mais por dia.
Oligoelementos – São indispensáveis para o organismo, porém em quantidades bem menores – apenas poucos miligramas ou traços são necessários diariamente.

Oligoelementos e as suas funções

Deixamos aqui a descrição de alguns oligoelementos mais importantes para o nosso corpo.

Alumínio: Oligoelemento biocatalítico da insónia e da fraqueza.
Atua nas funções centrais como: perturbações do desenvolvimento intelectual, particularmente nas crianças, em certos casos das perturbações do sono, sobretudo em pessoas ansiosas.

Cálcio: Na sua forma catalítica, tem uma ação diferente do cálcio em doses elevadas.
Aconselha-se durante a aleitação para ambos, crescimentos, osteoporose, raquitismo, reumatismo, cárie dentária (associado com flúor).
Importante para condução de estímulos nervosos, contração dos músculos, controlo da frequência cardíaca.
Em excesso pode provocar cálculos renais ou piorar a tensão pré-menstrual.

Cobalto: Este elemento desempenha uma função importante no metabolismo dos hidratos de carbono e desenvolve um efeito de vasodilatação sobre o sistema arterial, age, portanto, como hipotensor.
Pela sua intervenção reguladora sobre o sistema nervoso simpático, é indicado em todos os tipos de manifestações próprias das disfunções inerentes a este sistema.

Cobre: Indicado nos estados infeciosos e inflamatórios e das doenças por vírus. Reforça os meios de defesa do nosso organismo.
A sua intervenção catalítica sobre o organismo é indispensável para a fixação do ferro nos glóbulos vermelhos do sangue, daí a sua utilidade em caso de anemias e astenias.
Associado ao manganês, reforça a ação deste nos estados alérgicos e nos reumatismos inflamatórios, regularizando e estimulando a ação das glândulas suprarrenais.

Cromo: Parece participar do metabolismo dos lípidos e dos hidratos de carbono, assim como de outras funções biológicas.
Tem-se observado que alguns dos complexos do cromo parecem participar na potencialização da ação da insulina, sendo, por isso, denominado de "fator de tolerância à glicose", devido à relação com a atuação da insulina.
A ausência de crómio provoca intolerância à glicose e, como consequência, o aparecimento de diversos distúrbios, ansiedade, fadiga e problemas de crescimento.
O seu excesso (em nível de nutriente) pode causar dermatites, úlceras, problemas renais e hepáticos.

Enxofre: Deve ser sistematicamente associado a todos os cuidados de afeções cutâneas, porque é um dessensibilizador universal, nomeado nos casos e acne, eczema e urticária.

Ferro: É o mineral mais importante no processo de produção de energia no organismo. Enzimas ricas em ferro participam do processo de queima de açúcar.
As principais funções do ferro na saúde verificam-se essencialmente ao nível da formação da hemoglobina do sangue e da respiração celular.
Caso se verifiquem carências de ferro, surgem sintomas como gretas nos lábios, fraqueza capilar e anemia.
O ferro é particularmente importante em casos de menstruação abundante e hemorragias visíveis ou ocultas.

Flúor: O flúor possui um papel reconhecido na prevenção de cáries, mas o seu papel no crescimento e manutenção do organismo não é reconhecido.
Também ajuda no combate à osteoporose (fluoreto).

Fósforo: Antiespasmódico trata distúrbios musculares, além disso é um diurético.
Em alguns casos utiliza-se em caso de espasmos respiratórios, distrofias ósseas, entre outras.

Iodo: Regularizador do funcionamento da glândula tiroide, sem risco de iodismo, aumenta a taxa de tiroxina. Na pediatria é indicado nos distúrbios de crescimento.

Lítio: Tem dois domínios de ação: atua nas funções eliminatórias pelas vias urinárias como a ureia e o ácido úrico.
Precioso no tratamento dos distúrbios psíquicos, nervosismo, depressão, agitação, perturbação do humor e do comportamento, e psicodermatose.

Magnésio: Oligoelemento de primeira importância, o magnésio age sobre o sistema nervoso central e o sistema nervoso simpático e também sobre o aparelho muscular; além disso, beneficia o equilíbrio do cálcio e intervém na contração normal dos músculos.
É indicado para pessoas que sofram de perturbações neuropsíquicas e cardíacas. Intervém diretamente na luta contra certos gérmenes infeciosos, sobre os quais exerce uma ação lítica.
A sua deficiência causa insonia, nervosismo, depressão, fraqueza muscular.

Manganês: Este oligoelemento de propriedades dessensibilizantes é um dos mais úteis para corrigir disfunções.
A eficácia da sua ação atua nos estados alérgicos, em casos de artrose, na fadiga habitual, nas manifestações de ansiedade e na disfunção da tiroide.
É também indicado em caso de artrites dolorosas, de asma, de urticárias, de coriza espasmódica, de febre do feno, de astenia matinal e em certos distúrbios digestivos que atingem sobretudo o estômago e o duodeno.
É um importante eliminador de radicais livres.
A sua deficiência está relacionada com a fragilidade dos ossos, problemas cardíacos, arritmias cardíacas, diminuição da produção de insulina.

Molibdênio: Participa na formação óssea, crescimento e metabolismo.
Excesso de molibdênio parece interferir com o metabolismo do cobre.

Prata: Este metal possui uma ação bacteriostática sobre o conjunto das bactérias evitando a sua multiplicação, assim como uma ação mais especificamente bactericida sobre os colibacilos.
Quando empregue sem combinações, este oligoelemento é indicado em inúmeros estados infeciosos como gripes, anginas, afeções rinofaringíticas e pulmonares; mas o seu poder antimicrobiano aumenta ainda mais na presença do ouro e do cobre.

Selênio: A sua deficiência leva a cataratas, distrofia muscular, depressão, necrose do fígado, infertilidade, doenças cardíacas e cancer.
É um excelente antioxidante, pois tem a capacidade de eliminar o peróxido de hidrogênio dos tecidos e de proteger os eritrócitos do acúmulo do mesmo.
É importante porque é um componente da enzima que protege os glóbulos vermelhos do sangue contra a destruição.
O selênio pode substituir parte da vitamina E necessária para a antioxidação.

Ouro: O ouro, de um modo geral, estimula a atividade das células vivas, despenha uma importante ação anti-infeciosa, particularmente nas artrites reumatoides; associado ao cobre e à prata, é indicado em todas as manifestações da diátese "anérgica".
Logo, este complexo age favoravelmente nas pessoas que sofrem de uma diminuição geral da vitalidade e que reagem mal contra as agressões microbianas ou virais

Vanádio: Desempenha um papel nos processos de calcificação.
Estimula a hematopoiese.
É um inibidor da síntese do colesterol, de onde vem o interessa nas doenças vasculares.

Zinco: Principal protetor do sistema de defesa do organismo.
Com a idade, o zinco vai diminuindo.
Aumenta a potência sexual masculina e a libido (desejo sexual).
Participa na formação da insulina.







24 de jan. de 2012

Sintonize-se com seu corpo



Conhecer o bom funcionamento do corpo para manter a saúde em dia é mais prático e barato do que curar doenças!!
                                                Texto de Tarsila Moa - Revista Vida Simples – 11/2009


Neste exato instante, esteja você onde estiver, há uma casa com seu nome.
Você é o único dono.
Mas, vez ou outra, perde as chaves da entrada e fica do lado de fora, vendo apenas a fachada.
Essa casa, que abriga suas lembranças, sentimentos e emoções, é o seu corpo.
"Se as paredes falassem", você saberia de cada coisa...

Pois é, na casa que é seu corpo elas falam.
"Estou lentamente digerindo a feijoada", diz o estômago.
"Essa ansiedade me deixa acelerada", diz a respiração.
"Preciso suar a camisa toda vez que você se expõe demais ao vento", exclama o sistema imunológico

Você pode ouvir essas vozes?
Ou faz tempo que delegou sua saúde e bem-estar aos médicos, psiquiatras, pais, maridos, mulheres, terapeutas, filhos?

Num mundo regido pelo corre-corre e por estímulos externos, é comum estarmos demasiadamente ocupados, sem energia, sugados pelo trabalho e confusos em desempenhar tantos papéis.
Nessa toada, ficamos cegos, surdos e mudos sobre o que acontece dentro de "casa" e só prestamos atenção quando algo vai mal - quando surge uma dor estranha, uma doença.

Por fim, passamos a responsabilidade do nosso corpo aos outros.
 "Por favor, alguém tome conta de mim!", grita nosso organismo.
Quando isso acontece, renunciamos a autonomia, abdicamos de nossa soberania individual e passamos a pertencer totalmente aos poderes e aos seres que nos recuperam.
Se você vai ao médico com a queixa de uma doença mas mal consegue relatar como é seu estado normal de saúde, algo vai mal.
Se ainda carrega a expectativa de que uma consulta e alguns exames laboratoriais possam dar conta do recado que é, em primeiro lugar, seu, então algo tem que mudar mesmo.

Antes que esse papo soe pesado e cansativo, aí vem a boa notícia: é possível reencontrar as chaves do nosso corpo, tomar posse dele, habitá-lo e nele incorporar a vitalidade, a saúde e a autonomia.
O caminho do autocuidado pode ser prazeroso e instigante quando descobrimos possibilidades até então inéditas.
E, antes que você dê ouvidos a ele por mal, que tal começar a se conhecer em seu estado sadio, íntegro e equilibrado?

TODOS OS SENTIDOS

"Para começar, faça uso dos cinco sentidos", diz Katia Rubio, psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esportes da USP.
O espelho pode ser parceiro no diálogo com o corpo, ajudando-nos a observar se há algo de diferente, se há manchas, inchaços e anomalias.
Os sinais auditivos também falam com a gente: os barulhos do estômago, o nheco-nheco do joelho e o som do coração podem dizer se algo está diferente.

Aliás, você já parou para ouvir sua respiração hoje?
É através do contato com a respiração que conseguimos entrar na sintonia do corpo e sentir o que ele está falando através da percepção do ritmo corporal. "É nas pausas que conseguimos escutar o corpo, pois seu ritmo é diferente do ritmo do dia a dia.
Por isso é importante se permitir quebrar a rotina para entrar em contato com o ritmo orgânico", diz a terapeuta reichiana Flávia Ferretti, de São Paulo. Conhecido como relógio interno, o intestino é o órgão mais suscetível à mudança de rotina, já que tem hora marcada para funcionar. Às vezes, basta uma viagem curta, uma semana corrida para ele sair dos conformes - e você ficar, literalmente, enfezado.
Relaxe, seu reloginho pede tempo para voltar a funcionar como antes.

O tato é um aliado aguçado e íntimo.
Coloque olhos nos seus dedos e comece a escanear o corpo para reconhecer o que está diferente, se está mais seco e áspero (pode estar desidratado) ou com algum relevo estranho que possa apontar algum nódulo.
O exemplo mais famoso é a campanha de prevenção do câncer de mama, em que as mulheres se apalpam para perceber se há alteração nos seios.

Essa maneira de prevenir doenças é bem antiga, de uma época em que não se tinha tanta tecnologia para se detectar problemas.
Tanto é que cheirar, auscultar e tocar são as três medidas básicas da medicina aristotélica, criada pelo filósofo grego Aristóteles por volta de 350 a.C.
 "Ele olhava e cheirava as fezes dos pacientes para reconhecer os sinais de saúde de cada indivíduo e, a partir disso, elaborar o diagnóstico e a terapêutica", diz Kátia.
Isso significa que há muitas formas de perceber o que se passa conosco do lado de dentro.
Quer ver?
Em vez de assoar o nariz e imediatamente jogar fora o lenço de papel, verifique a cor e a textura do muco: se está transparente e líquido, pode ser um simples resfriado; se está amarelo e espesso, indica uma inflamação.

Outro ponto interessante - você sabe qual seu cheiro natural?
Que tal parar de esconder de vez em quando os odores naturais com todo tipo de perfume para enfim perceber como eles se distinguem durante o ciclo menstrual, por exemplo, ou se mudam quando você está nervoso?
A ideia não é negligenciar a higiene pessoal, claro, mas incorporar ao dia a dia a investigação do bom (ou mau) funcionamento do que acontece no seu corpo.
 "É preciso conhecer a normalidade do corpo, ou seja, seu estado de saúde, para distinguir o que está desorganizado", diz Kátia.
Nos Estados Unidos, a legislação prevê o uso de vaso sanitário de cor branca para que as pessoas possam observar, sem interferência de outras cores, suas fezes e urina.
Isso tem um tanto a ver com o princípio americano de que a responsabilidade pela saúde é de cada indivíduo.

E NASCE A CORPORALIDADE

De acordo com a antroposofia, ciência espiritual criada por Rudolf Steiner, a percepção da saúde e do próprio corpo começa na infância e forma a base de um adulto com boa estrutura física, intelectual e emocional. Importante é o conhecimento do tato, o mais concreto do sentidos, desenvolvido nos primeiros sete anos de vida.
"É por meio dele e das qualidades de força, textura, densidade e viscosidade que a criança percebe o mundo externo.
Ele funciona como um sensor que define o limite do eu e do mundo", afirma a consultora pedagógica Juliana Achcar.
Cabe aos pais e educadores oferecer brincadeiras com objetos que a criança possa apalpar, sentir, apertar, incentivar a subir em árvores, rolar no chão. "Uma criança que teve o tato bem desenvolvido conhece e respeita a própria individualidade e a de todos os seres e tem maior possibilidade de se sentir tranquila e segura quando adulta", diz a pedagoga.

A habilidade para notar seu estado de saúde e doença, dor e prazer, necessidades fisiológicas e saciedade é fundamental.
E para isso não tem jeito: a gente aprende de pequeno que tem de escutar os sinais do corpo, sempre, por toda a vida.
Lembra aquele papo da vovó para a gente não tomar friagem?
O fotógrafo Eduardo Short ouviu direitinho a lição, mas de dentro para fora.
Notou que, quando a temperatura cai ou a ansiedade chega, ele vai muito mais vezes ao banheiro.
 "Normalmente, não é assim.
Mas, se eu não estivesse ligado na minha rotina, não seria capaz de interpretar que o frio faz a gente suar menos e a ansiedade me deixa agitado", afirma. Lançar-se no processo de educação corporal é um exercício de longa data - o tempo da nossa vida -, que vai nos deixando cada vez mais afiados para reconhecer o padrão do nosso corpo e as eventuais mudanças que nele acontecem.

O tempo é, sem dúvida, um bom aliado na tarefa de desvendar os sinais do corpo.
A ação também.
Quando algo o incomoda, a melhor coisa é confiar no que você está sentindo e tomar uma atitude.
Bateu uma dor de cabeça?
Hoje você experimenta um remédio e observa, amanhã tenta um chazinho e repouso e vê no que dá.
"Isso o prepara para saber o que dá certo e o que não funciona, o ajuda a criar seu repertório corporal.
Assim, você consegue tomar uma medida mais adequada àquela situação", afirma Ricardo Lucas Pacheco, professor da faculdade de Educação Física e Esportes da Universidade Federal de Santa Catarina.
Esse jogo de erro e acerto também acontece no consultório médico, com a diferença que você se fortalece ao praticar seus cuidados próprios.

CONHEÇA-SE

Estamos sempre interagindo e nos afetando com os fatores externos: o clima, o trânsito, os vizinhos, o chefe, uma música.
Tudo isso mexe com a saúde.
Não é novidade que as milenares tradições orientais, como a medicina chinesa e a ayurvédica, e algumas linhas modernas, como a bioenergética, entendem o corpo como um organismo vivo e inteiro, que adoece quando a energia deixa de fluir.
Por isso exploram o autoconhecimento para lidar com a saúde de forma preventiva e integral, acreditam que é mais fácil, prático e barato preservar a saúde que tratar de doenças.
Prescrevem banhos, massagens, dietas, atividades físicas e meditações.

Quanto mais a gente conhece os movimentos corporais, nossas emoções e reações, adquirimos mais vigor para aceitar os altos e baixos da vida.
Isso quer dizer que é possível interferir em nosso estado de saúde plena antes que ele interfira em nossa vida na forma de doença.
A jornada para dentro de "casa" lembra o enigma da esfinge, que desafiava a todos que passavam por ela com a sentença:
 "Decifra-me ou devoro-te".

LIVROS
• Exercícios de Bioenergética, Alexander Lowen, Agora
• O Corpo Tem suas Razões, Thérèse Bertherat e Carol Bernstein, Martins Fontes
• Você Pode Curar sua Vida, Louise L. Hay, Best Seller
Copiado do site: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/