As terapias complementares buscam a cura e a prevenção pelo próprio corpo e busca reduzir o consumo de remédios. Foto: 532Yoga/Pixabay
Sentir dor é ruim, ter de conviver com ela pode ser ainda pior.
Para acabar com o incômodo, as pessoas, geralmente, recorrem a comprimidos por conta da praticidade.
Porém, estudos mostram que a mente, junto com outras técnicas não farmacológicas, pode ser uma poderosa ferramenta no tratamento de dores agudas e crônicas.
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"O melhor tratamento para dor está bem abaixo dos nossos narizes", disse ao The New York Times o neurocirurgião e especialista em dor James Campbell.
Ele sugere que não devemos assumir que a dor representa algo catastrófico que nos manterá longe de viver como queremos.
"Se a dor não é uma indicação de que algo está seriamente errado, você pode aprender a viver com ela", afirma.
E conviver com a dor não precisa ser sofrido.
Com as chamadas #terapias #complementares e #integrativas, é possível controlar e aliviar a dor a fim de ter uma qualidade de vida melhor.
Algumas delas são bem conhecidas: #acupuntura, #massoterapia, dançaterapia e #reflexologia, por exemplo.
Esses tratamentos podem atuar em conjunto com a medicina tradicional, mas buscam também reduzir o consumo de fármacos e a automedicação. "Cada uma age de uma determinada forma, mas todas têm uma característica comum: pensam na prevenção, no tratamento da pessoa em desequilíbrio", explica Maria Belén Posso, mestre e doutora em enfermagem e coordenadora do Comitê de Práticas Complementares e Integrativas da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).
A partir do entendimento da pessoa como um ser completo e cheio de energias, as terapias complementares trabalham com o reequilíbrio da essência energética do corpo. Embora o termo 'energias' possa remeter a um campo alternativo e não factual, Maria Belén explica que, sendo formados por átomos, somos carregados de energias positivas e negativas. Estas, quando eliminadas, aliviam a dor.
De acordo com um estudo publicado em 2016 no Journal of the American Medical Association, técnica de redução do estresse com base na atenção plena e terapia cognitiva comportamental (TCC) provaram ser mais efetivas do que cuidados tradicionais no tratamento de dor lombar.
Enquanto a atenção plena é voltada para identificar os sinais que o corpo emite (uma dor de cabeça pode ser resultado de tensão dos músculos da face), a TCC ensina a reestruturar a forma como pensamos os problemas. "As práticas integrativas preparam o organismo e a mente das pessoas para mostrar a importância delas mesmas no entorno. É muito mais fácil absorver a energia que te reequilibra com os canais de energia abertos", diz Maria Belén.
O American College of Physicians, nos Estados Unidos, publicou novas diretrizes para tratar dores nas costas em abril deste ano.
Entre as recomendações estão calor superficial, massagens, #acupuntura, reabilitação, tai chi e #ioga.
Uma vez que o consumo constante de remédio pode provocar o efeito rebote, em que o próprio medicamente causa dor e doses cada vez mais altas são necessárias, as terapias complementares vêm como métodos pouco ou nada invasivos e livres de drogas.
Os tratamentos terapêuticos são baseados em conhecimentos tradicionais.
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