1 de ago. de 2013

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

por Bruna Bernacchio
Matheus Lopes Castro
 
Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)

Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki.

Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros.

Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas. 

Um artigo exmecanismo da acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio.

Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.
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Reprodução/ Shutterstock
 
Cientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal).
As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar.

O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico.
As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal.
Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços.

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas.
A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina  e a duração dos efeitos no organismo dos aniamais praticamente triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou.

Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente.

“O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.

copiado de http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI152042-17770,00-ACUPUNTURA+E+REIKI+AGORA+TEM+EXPLICACAO+CIENTIFICA.html
 

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